Doping e as suas consequências
Atualmente,
a atividade física é conceituada por qualquer movimento corporal, que resulte em
gasto energético que seja maior que os níveis consumidos durante o repouso.
É a derivação de qualquer esforço muscular executado com o objetivo de manter a saúde física e a saúde mental ou então fins destinados a competições.
O
desporto está presente em ambos os sexos, diferentes faixas etárias, camadas
sociais e econômicas. Além de estar sempre relacionado com a melhora da saúde
física e mental, no bem estar, promoção de benefícios físicos e competições.
A competitividade extrema, a
busca por melhores resultados de performance e a melhoria no rendimento são
comportamentos padrões dos desportistas e principalmente dos atletas.
Quando neste meio há um indivíduo que se destaca entre os outros, este é que se torna uma referência.
Atualmente o treino e o
desempenho são influenciados pelo constante uso de recursos ergogênicos mas
também uso de produtos referentes ao doping.
As regras, de acordo com a UNESCO e demais federações desportivas internacionais conveniadas com o Comitê Olímpico, são extremamente claras referentes a este assunto.
Mas mesmo assim
muitos atletas e profissionais da aérea da saúde desrespeitam os termos.
O
doping, por exemplo, é conceituado como a administração ilícita de drogas que visam suprimir
em num período maior que o normal a fadiga, aumentar a velocidade
consequentemente melhorando a atuação do praticante de atividade física.
As substâncias consideradas são dopantes quanto a sua quantidade, e não quanto qualidade.
As
formas de doping podem ser divididas nas seguintes categorias:
-Estimulantes
psicomotores: anfetaminas e moderadores de apetite;
-Aminas
Simpaticomiméticos: estimulando o sistema nervoso central;
-Esteroides
Anabólicos: por exemplo substâncias derivadas da testosterona;
Entretanto os atletas que
buscam grande melhora de performance, rápido da aumento massa e da força, acabam
por usar doses elevadas, algumas vezes com exagero.
A dopagem acontece com grande frequência, naqueles com preocupação voltada para a melhora dos resultados no desporto. Porém estas substâncias ilícitas são proibidas não apenas por proporcionar vantagens ao atleta, mas também pelos riscos que podem causar a saúde de um indivíduo.
O controle do doping pode ser realizado pelo exame do
sangue ou da urina do competidor imediatamente após o término de uma
competição, durante um treino, na sua residência e até mesmo algum tempo
antes ou depois de uma prova.
Quando um atleta é apanhado pelo exame do antidoping, ele tem
o direito de argumentar, porém se for comprovado o uso de substâncias ilícitas
é punido de acordo com o que foi administrado.
A mais comum das penalidades, é a suspensão do atleta na competição, podendo variar de três meses a dois anos. Em desportos coletivos, a pena varia de acordo com a federação responsável.
A anfetamina e os outros estimulantes do Sistema Nervoso Central, podem provocar a elevação da pressão arterial, de frequência cardíaca, diminuir a sensação de medo e aceleram o metabolismo das células.
Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos.
Os efeitos colaterais incluem tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas.
A lista de substâncias ou métodos proibidos é editada anualmente e possui como fundamento de inclusão três critérios orientadores que corroboram com a afirmação de que o doping é contrário ao espírito desportivo e a todos os seus valores.
Assim, para que uma substância ou um método seja considerado proibido precisa que se enquadre em ao menos dois dos seguintes três critérios: potencial ou real aumento da performance desportiva; atual ou potencial risco de lesão à saúde do atleta e, violação do espírito desportivo.
Será ainda considerada proibida aquela substância ou método que tenha o potencial de mascarar alguma substância ou método já considerado proibido.
Sem comentários:
Enviar um comentário