quinta-feira, 28 de julho de 2016

Doping

Doping e as suas consequências 

 

Atualmente, a atividade física é conceituada por qualquer movimento corporal, que resulte em gasto energético que seja maior que os níveis consumidos durante o repouso. 

É a derivação de qualquer esforço muscular executado com o objetivo de manter a saúde física e a saúde mental ou então fins destinados a competições.

O desporto está presente em ambos os sexos, diferentes faixas etárias, camadas sociais e econômicas. Além de estar sempre relacionado com a melhora da saúde física e mental, no bem estar, promoção de benefícios físicos e competições.  

A competitividade extrema, a busca por melhores resultados de performance e a melhoria no rendimento são comportamentos padrões dos desportistas e principalmente dos atletas.                     

Quando neste meio há um indivíduo que se destaca entre os outros, este é que se torna uma referência.

Atualmente o treino e o desempenho são influenciados pelo constante uso de recursos ergogênicos mas também uso de produtos referentes ao doping. 

As regras, de acordo com a UNESCO e demais federações desportivas internacionais conveniadas com o Comitê Olímpico, são extremamente claras referentes a este assunto. 
Mas mesmo assim muitos atletas e profissionais da aérea da saúde desrespeitam os termos.

O doping, por exemplo, é conceituado como a administração ilícita de drogas que visam suprimir em num período maior que o normal a fadiga, aumentar a velocidade consequentemente melhorando a atuação do praticante de atividade física. 

As substâncias consideradas são dopantes quanto a sua quantidade, e não quanto qualidade.

As formas de doping podem ser divididas nas seguintes categorias:

-Estimulantes psicomotores: anfetaminas e moderadores de apetite;

-Aminas Simpaticomiméticos: estimulando o sistema nervoso central;

-Esteroides Anabólicos: por exemplo substâncias derivadas da testosterona;

Entretanto os atletas que buscam grande melhora de performance, rápido da aumento massa e da força, acabam por usar doses elevadas, algumas vezes com exagero. 

A dopagem acontece com grande frequência, naqueles com preocupação voltada para a melhora dos resultados no desporto. Porém estas substâncias ilícitas são proibidas não apenas por proporcionar vantagens ao atleta, mas também pelos riscos que podem causar a saúde de um indivíduo. 
        
O controle do doping pode ser realizado pelo exame do sangue ou da urina do competidor imediatamente após o término de uma competição, durante um treino, na sua residência e até mesmo algum tempo antes ou depois de uma prova.

Quando um atleta é apanhado pelo exame do antidoping, ele tem o direito de argumentar, porém se for comprovado o uso de substâncias ilícitas é punido de acordo com o que foi administrado. 

A mais comum das penalidades, é a suspensão do atleta na competição, podendo variar de três meses a dois anos. Em desportos coletivos, a pena varia de acordo com a federação responsável.

A anfetamina e os outros estimulantes do Sistema Nervoso Central, podem provocar a elevação da pressão arterial, de frequência cardíaca, diminuir a sensação de medo e aceleram o metabolismo das células. 

Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. 

Os efeitos colaterais incluem tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas.

A lista de substâncias ou métodos proibidos é editada anualmente e possui como fundamento de inclusão três critérios orientadores que corroboram com a afirmação de que o doping é contrário ao espírito desportivo e a todos os seus valores. 

Assim, para que uma substância ou um método seja considerado proibido precisa que se enquadre em ao menos dois dos seguintes três critérios: potencial ou real aumento da performance desportiva; atual ou potencial risco de lesão à saúde do atleta e, violação do espírito desportivo.

Será ainda considerada proibida aquela substância ou método que tenha o potencial de mascarar alguma substância ou método já considerado proibido.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Is Your Head Getting in the Way of Your Performance?

What does it take for you to reach your potential as an athlete and rower? The true challenge in rowing and other endurance sports is the competition between you and the race course, you and the clock, but primarily between you and your mind. Success in rowing is all about your mental ability to handle the pain and fatigue of oxygen debt, about your ability to master the limits that you think you have. The endurance sport athlete's most formidable opponent can be found in the mirror. Look at yourself! You are both the problem and the solution!

Are you mentally tough as a rower? Is mental training an active part of your preparation or simply an after-thought? Do you know how to consistently harness the power of your mind to lift the level of your performance? Or are you your own worst enemy out there, the kind of athlete who beats him/herself up well before the race's finish? Perhaps you have that knack of always going faster in practice than in races? Maybe there are certain opponents who you should be beating, but you always seem to lose to? Do you always seem to choke when it comes to those important erg tests?

How's your motivation as a rower? Do you have the inner drive to do what's necessary to achieve success? Do you have a meaningful goal that helps keep you focused and moving forward through the brutal and sometimes monotonous grind of daily training? Without a "big enough why" or a personally competlling goal your motivation will stall out. You have to be able to ask yourself on a daily basis, "how is what I'm doing right now going to help me get to my goal?" Far too many rowers make a "deal with the devil." That is, they trade what they want the most, for what they want right now.

Becoming a champion rower also demands that you consistently practice "pushing the envelope." You have to be willing to regularly bust your butt. That is, you must live the winner's creed, “get comfortable being uncomfortable!" 

Your success in the boat demands that you continually move towards your physical and emotional limits. When you're tired and your body is screaming for mercy, you have to stay with the discomfort just a little bit more. When you don't like the training conditions or weather, you have to learn to embrace them. Finding adverse conditions to train in is simply being smart! Sooner or later you'll have to compete in them. If it intimidates you to train with or compete against much better competition, seek them out! They are your ticket to the next level! Get comfortable being uncomfortable and you'll become successful. The only way to really excel in your sport and in life is to get in the everyday habit of pushing your envelope.

Becoming a winner also demands that you develop the ability to handle competitive pressure. Does pre-race nervousness sabotage all your hard work and good coaching? If you can't learn to control your nerves, then you'll never race to your potential. Staying cool in the clutch is a mental skill that you can easily master with a little practice. If pre-race jitters have gotten the better of you before, then with the use of several reliable relaxation strategies and concentration techniques, even you can learn to consistently keep yourself at "good nervous."

Mastering pain and fatigue is another critical mental skill needed to achieve success as a rower. This means that you have to know two things: First, how to control your focus when you begin to hurt; Second, how to neutralize the negative thinking and self-doubts that almost always tag along with the pain. Much of your confidence comes from this mental training  skill. If you think you lack the confidence that you should have, given your talent and success, then chances are good that you haven't been doing a good job controlling your negative self-talk. Training your "inner coach" is critical if you want to learn to feel good about yourself and believe in YOU!

Concentration is another master skill needed to achieve success as a rower. You must develop the ability to focus on what's important and block out everything else. Your mental skills in this area directly affect your ability to effectively handle pressure. In fact, the wrong focus before and during your races is the #1 cause of choking and psych-outs. The great thing about concentration is that with a little practice, you can learn to excel in this mental area.

How about your ability to deal with adversity, setbacks and failure? Winners build their success on their failures. They learn from their mistakes and then leave them behind. What kind of "reboundability" do you have?  To the successful person, failure is something that you do to get to success. It is the ticket that allows you to reach your goals.

Finally, becoming a champion depends on how well you mentally prepare ahead of time. Do you know how to use imagery, mental rehearsal or visualization to maximize your chances of success? Did you know that mental rehearsal can significantly help you stay calm in the clutch and build your confidence? Are their points in your races where you always fall apart? Mental rehearsal can help you turn these weak spots into areas of strength.
Remember, you can’t become a winner without first paying your physical dues. However, once you’ve put all that time into your physical training, you need to then work on systematically developing the mental toughness of a champion. Don’t leave this all important part of your sport to chance.  With a little work, these mental skills as well as a few important others can be systematically trained to the point where you develop the reputation as a mentally tough competitor.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Trabalho de equipe

Uma pequena história


A emoção pulsava fortemente nas veias daquele atleta quando ele e o seu companheiro de equipe de remo ultrapassaram a marca dos mil metros em primeiro lugar. 

Estavam a meio caminho de seu sonho de vencer o campeonato nacional de remo na Argentina, em 2003, na categoria de 2- masculino e a um passo das provas qualificatórias para as Olimpíadas de 2004, em Atenas, na Grécia. 

Tinham conseguido estabelecer um ótimo ritmo — suas fortes remadas atingiam a água em perfeita harmonia e os impulsionavam à frente dos outros competidores.

Contudo, poucos metros depois, o entusiasmo daquele atleta diminui quando o cansaço começou a fazer o seu companheiro de equipe diminuir o ritmo.

Ele viu o barco que estava em segundo lugar pouco atrás deles. Será que a vantagem que tinham conquistado seria suficiente para que conseguissem terminar em primeiro lugar?

Trabalho de Equipe

 

Ao ver que o ritmo do seu companheiro de equipe estava caindo, aquele atleta sabia que não importava o quanto forte se sentisse. 

Se ele puxasse o remo com mais força ou mais depressa do que o seu companheiro, o esforço desequilibrado faria com que o barco saísse do rumo.

Ele acompanhou o ritmo do seu colega e viu os outros competidores começarem a passar na frente deles.

Existe sempre um vigoroso empenho em treinar arduamente e dar o máximo de esforço individual para atingir as próprias suas metas. 

Mas no remo, o simples esforço individual não faz com que cruzes a linha de chegada em primeiro lugar. 

Se não estiveres sincronizado com os teus companheiros de equipe, não conseguirás vencer.

A eficácia do barco depende da união. Temos que pensar da mesma forma, quer sejamos uma equipe de dois, quatro ou oito.

“Se não trabalharmos juntos… … o barco não vai para frente”

Quando a equipe está concentrada no mesmo objetivo, é mais fácil alcançá-lo.

Depois que aprendemos que a vida não é uma competição individual, mas sim um trabalho de equipe, precisamos tomar uma importante decisão.
 
 

À medida que a equipe que estava em segundo lugar foi alcançando o barco daquele remador, foi preciso muita disciplina para que ele não cedesse à tentação de remar o mais forte possível. 

A linha de chegada estava muito próxima. Mas ele sabia que, se remasse no seu próprio ritmo, o resultado seria desastroso. 

Na melhor das hipóteses, isso apenas os faria perder velocidade; na pior das hipóteses, faria com que saíssem do rumo e possivelmente da regata.

Essa escolha de seguir o ritmo de outra pessoa em vez do seu próprio para atingir nossa meta é um princípio importante quando aplicado à vida real.

Quantas vezes, temos que trabalhar em conjunto e uniao em diferentes entornos da nossa vivência quotidiana?
 

No mundo do remo, sabe-se bem que “uma equipe que trabalha unida pode remar muito mais rápido do que uma pessoa sozinha”.
Numa regata-padrão de dois mil metros, um bom tempo para um remador individual, no seu melhor ritmo, é inferior a sete minutos (o recorde mundial é 6:35.40). 

Numa equipe de oito, porém, esse mesmo remador, embora acompanhando outros remadores mais lentos, consegue atingir uma velocidade ainda maior. 

O recorde mundial para um barco de oito é 5:19.85.

A ideia é recusarem-se a desistir, quando há um objectivo a concretizar. 

Talvez seja um par de patranhas de vendedor da banha da cobra, as frases escritas antes, mas em termos psicologicos é um discurso que funciona, pois é sabido que o ser humano, apesar de ser um elemento individual e egoista, necessita das experiencias de grupo e de facto o remo, traduz na sua essência o objectivo do grupo, o trabalho de equipa para ser traduzido em competiçao desportiva.
 

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Coping: lidar com...

A noçao de Coping

 
A dimensão actual do fenómeno desportivo faz com que a pressão para obter resultados expressivos seja cada vez maior, além de expor socialmente os atletas.

O stress parece ser um factor primordial no falhanço de atletas em renderem o seu máximo em situações competitivas.

Uma competição importante produz sempre excitação aumentada, ansiedade e tensão e é comum a intrusão de emoções que desviam os processos cognitivos daquilo que importa para a performance.

Além da pressão competitiva propriamente dita, o atleta ainda experiencia erros técnicos, erros tácticos, erros dos colegas de equipa, tácticas dos oponentes com as quais têm de saber lidar.

Estes factores concorrem para que os atletas quebrem sob pressão.

As derrotas na competição podem gerar um declínio do afecto positivo. 


O treinador deve, então, ponderar cautelosamente a participação da sua equipa em determinadas competições, pois derrotas demasiado frequentes e/ou pesadas podem originar desânimo aprendido, com consequente acomodação à derrota.

A gestão do estado emocional assume importância decisiva, pois as emoções experienciadas antes, durante e após a competição podem influenciar determinantemente os feitos presentes e futuros dos atletas. 

A percepção de controlo é fundamental para a gestão das emoções, as emoções pré-competitivas são importantes, mas não suficientes para lidar com o inesperado, na competição. 

Ora, lidar com o esperado, mas, sobretudo, com o inesperado, é fundamental para um atleta em situação competitiva.


O stress pode ocorrer associado a emoções negativas, mas também a emoções positivas tendo como uma das manifestações mais conhecidas a ansiedade.

A ansiedade é uma resposta a uma ameaça percebida, associada a uma incerteza relativamente ao que irá suceder.

Pode ter um efeito facilitador ou inibidor da performance, dependendo isso da forma como o atleta interpreta os seus sintomas e, novamente, da sua percepção de controlo sobre os acontecimentos.

Antes da competição, o ideal será que o atleta experiencie níveis de ansiedade dentro da sua zona óptima de funcionamento. De facto, uma ansiedade demasiado baixa pode gerar um relaxamento excessivo e, até, um descomprometimento com a actividade, prejudicando a performance. 


A auto-confiança ajuda os atletas a gerirem elevados níveis de ansiedade cognitiva, pois aumentam a sua percepção de controlo e, consequentemente, as suas expectativas de alcançar os objectivos estabelecidos. Ou seja, a auto-confiança não parece reduzir a ansiedade cognitiva, mas ajuda a lidar com ela.
    
Os indivíduos com baixa auto-confiança tendem a encarar a ansiedade como debilitadora da performance. 

Esse aspecto poderá ser camuflado em situação de treino, mas tende a surgir na competição, sendo estes indivíduos altamente sensíveis a qualquer percepção de ameaça. 

Embora cada emoção despolete uma tendência de resposta inata, é possível alterar essa resposta (na sua direcção e/ou na intensidade) por fenómenos de coping

Coping significa, literalmente, lidar com. É um processo que influencia emoções, sua emergência e modificação relacionando-se positivamente com percepção de controlo e satisfação subsequente com a performance. 

Estando dependente de aspectos físicos e cognitivos, é possível lidar com as emoções recorrendo a métodos mais físicos ou mais cognitivos.

Há, basicamente, dois grandes estilos de lidar com um situação: confrontando-a (aproximation), ou evitando-a (avoidance). 


Em situações de elevada pressão e baixo controlo percebido, as segundas tendem a ser mais eficazes na redução do stress. 

Quando as situações stressantes são percepcionadas como altamente controláveis, estratégias de confrontação parecem ser mais eficazes.

Considera-se como respostas focadas nas emoções: retirada ou desistência, negação, relaxação, auto-culpabilização, evitamento, aceitação e pensamento positivo. 

Nas respostas focadas nos problemas, define-se: resolução do problema, planeamento, procura de informação, supressão do comportamento competitivo e esforço aumentado. 

O coping como definiçao pode não ser eficaz, isto é, não será a utilização de coping, per se, que determinará o sucesso em lidar com a situação.

Parte da mentalidade e estrutura do atleta a superaçao às adversidades, seja individualmente, como em equipa.

Opiniao pessoal, é que se a um nivel individual te encontras apto a ultrapassar as adversidades, em equipa poderás render ainda mais. 

Elementos individualmente habituados a lidar com a competiçao, habituados a lidar com a adversidade, stress, ansiedade, habitualmente fazem a composiçao de equipas habituadas a vencer..... (o hábito faz o monge...).....

Some things that Rowing teaches about Life

7 Things Rowing Teaches You About Life

 
1. Only one boat can be the best, but that shouldn’t stop you from trying.  

On any rowing team there is only one top boat, first eight, varsity eight, 1V – whatever you want to call it. But that doesn’t mean the second boat gives up, because you never know when that next seat race will be. Even if you’re not the best at something that doesn’t mean you should give up because you never know when you’ll get your next shot at being the best.

2. The boat isn’t always set, but that’s ok, you have to keep going. 

In rowing, there are imperfect boats and imperfect strokes and sometimes the boat wobbles and is off keel. That doesn’t mean everyone stops rowing. In life, your plans may not always go smoothly but that doesn’t mean you should stop pursuing them. 

3. Sometimes the boat flips, but you have to get back in it.  

You may take a bad stroke, you may hit some rough water, you may simply have no idea what you’re doing and the next thing you know you’re in the water with your boat upside down. That doesn’t mean you’re done. You’re now in the middle of the river with your boat and you only have one option – to get back in and keep going. No matter bumps in the road you hit, you have to keep going.

4. You can’t always see where you’re going, but that doesn’t mean you shouldn’t go. 

In a boat, the only people who can see where you are going is the coxswain and the bow man. The rest of the boat has to trust that they are steering the best course. In life, more times than not we have no idea where our chosen path has taken us, but we have to trust that it will take us where we need to go.

5. There is no “I” in “boat.”  

A boat is made up of a group of people who must work together if they want to reach their goal. There is no question about this. If one person in the boat isn’t willing to make a change or go the distance, the boat will fail. Successful crews exemplify teamwork. So do successful people.

6. The little wins count too.  

A win doesn’t always have to include standing on the awards dock with a gold medal around your neck. Maybe you made the boat you wanted to be in, maybe you made it to the grand final, maybe you just know you had your best row all season – these little wins count too, they are steps to the overall goal. The little wins are what keep us going, what push us to make the big ones.

7. Nothing feels better than that perfect stroke across the finish line.  

There is no better feeling than a crew coming together, rowing their absolute best and the bow crossing the finish line in a definitive first place. The feeling of accomplishment you get when you cross the finish line, knowing you’ve successfully put 2,000 meters of water behind you can’t be beat. When you succeed, when you achieve your goals, when you’ve made it to where you want to be – nothing can beat that.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

As potencialidades de um clube desportivo escolar - possivel na modalidade do remo?

 CDE's na modalidade do remo

A criação de clubes desportivos escolares (CDE) pode contribuir para um novo papel da escola na formação do desportista, em especial nas etapas iniciais do processo de formação. 

 

Questao pertinente é se podemos adaptar um clube de remo ou a nossa própria modalidade à "filosofia" do clube desportivo escolar. A ideia é ter uma ligaçao directa entre as atividades / disciplinas fisicas da escola e o clube em questao, à modalidade em questao.

 

Entende-se que o clube desportivo escolar pode ter distintas modalidades. 

 

É crença convicta que a promoção da prática desportiva em ambiente escolar pode servir como estímulo a uma maior responsabilização dos deveres e dos direitos dos alunos na escola, na família e na sociedade. 

 

Apresenta-se de forma sumária algumas potencialidades do CDE:

  1. Organização das práticas desportivas por níveis de aprendizagem
    A Educação Física curricular, os jogos inter-turmas, os núcleos de desporto escolar com e sem competição, o desporto federado, podem e devem coexistir de forma articulada e continuada por forma a responder às várias etapas de formação dos jovens e aos objectivos de cada um dos sectores e áreas. Os jogos e as competições nestes escalões também devem ser adaptados às necessidades e aos níveis de aprendizagem dos atletas.

  2. Aproveitamento e rentabilização das instalações desportivas com horários compatíveis
    Se as instalações desportivas susceptíveis de promoverem a prática desportiva estão afectas às escolas é natural e desejável que a gestão das mesmas seja feita de forma criteriosa e adequada aos projectos escolares. Cabe a cada escola encontrar o seu próprio modelo de organização dos horários de treinos de acordo com a sua realidade.

  3. Maior ligação entre a actividade desportiva e a actividade escolar curricular.
    O CDE pode servir para que os pais participem com maior intensidade na vida escolar dos seus filhos desde que haja uma preocupação comum de formar bons alunos e bons atletas. O desporto, não só é perfeitamente conciliável com os estudos como também pode ajudar o aluno a ser mais responsável no cumprimento dos seus deveres escolares e familiares. Tem havido alguns casos interessantes no âmbito da modificação das atitudes, dos valores sociais e da auto-confiança, a partir de uma prática desportiva desenvolvida em ambiente educativo.

  4. Autonomia financeira e organizativa
    Com as novas oportunidades de autonomia e gestão escolar prevê-se uma maior responsabilização dos professores, dos pais e dos alunos na definição do modelo de organização escolar. A criação dos CDE, desde que seja acompanhada de autonomia financeira e organizativa poderá gerir novas receitas e uma melhoria da qualidade das práticas desportivas

  5. Especialização dos professores no desporto escolar e criação de incentivos
    O CDE é uma excelente oportunidade para os professores e alunos que gostam da escola assumirem um papel mais especializado e adequado na orientação e gestão das práticas desportivas. Se se vier a generalizar os clubes desportivos escolares é necessário não descurar vários incentivos aos professores, entre os quais uma redução horária e a diferenciação de cargos, consentânea com as necessidades dos alunos.

  6. Maior abertura da escola em relação à comunidade através do desporto.
    A prática desportiva na escola ao fim do dia e aos fins de semana poderá contribuir para promover uma maior abertura dos estabelecimentos de ensino e das suas instalações à comunidade envolvente. Uma escola aberta e dinâmica poderá ser dinamizada através de práticas desportivas de lazer e recreação.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Uma vida saudável, nao só pela prática do remo

Hábitos de vida saudável


Uma vida saudável é seguramente o maior desejo de todos nós. Afinal, sem saúde a vida altera radicalmente o seu significado. O melhor caminho para se sentir feliz, enérgico e saudável no futuro é levar uma vida feliz, enérgica e saudável no presente. Os benefícios e os prazeres produzidos são simultaneamente imediatos e a longo prazo.

Estamos cada vez mais a caminhar numa direção, onde as pessoas se apercebem, finalmente, que ser saudável é muito mais do que não estar doente.
Não podemos permitir que a vida passe por nós sem que a vivamos com energia e estímulos que nos transmitam felicidade. Devemos tornar a vida apetecível e estimulante, bastando para isso, que tenhamos uma postura assertiva, ativa e participativa perante a mesma.
Muitas vezes, não conseguimos deter o trajeto da vida. Pese embora esse facto, a vida também é fruto das nossas atitudes e comportamentos. Nós somos, por isso, o resultado das nossas vivências.

Como ter uma vida saudável?

“o que fazer para ser saudável”, “como começar uma vida saudável”, ou “como ter uma vida saudável e feliz?”, são questões colocadas, frequentemente, pelas pessoas.

Debrucemo-nos, primeiramente, sobre a questão: o que é ser saudável? Segundo a organização Mundial de Saúde (OMS) saúde é “o bem-estar físico, mental e social, mais do que a mera ausência de doença…”. Ou seja, ser saudável não é apenas a ausência de doença, mas essencialmente o bem estar físico e mental do indivíduo. Não é por acaso que a OMS define a saúde desta forma, dando à palavra um significado muito mais abrangente do que apenas o simples antónimo de doença.

Ainda que a saúde apareça, naturalmente, associada à palavra medicina, esta vai muito para além do significado que, muitas vezes, o senso comum lhe atribui, associando-a apenas, normalmente à medicina curativa. A medicina é, todavia, bem mais do que isso, pois a sua preocupação maior é a prevenção de doenças.

Os médicos estão conscientes que a prevenção é fundamental num sistema de saúde que se quer “saudável”.
 
O estilo de vida das pessoas, a má alimentação, o stress, entre outros fatores, estão a contribuir, fortemente, para agudizar os problemas. Poderíamos citar, como exemplos, a diabetes e a hipertensão arterial, doenças muito associadas aos hábitos das populações modernas.

Muitos dos problemas que a medicina moderna ajuda a solucionar poderiam ser, facilmente, evitados se fossem seguidas algumas das recomendações essências à prática de um estilo de vida saudável.


Mudar hábitos e condutas é imperativo e inadiável. Não queremos dizer com isto que devamos seguir à risca, todas as regras para uma vida saudável, como se tratasse de um plano rígido, penoso e até castrador para as pessoas. A vida deve ser vivida com intensidade e com prazer pelo que nunca devemos tornar-nos em meros aprisionados a atitudes/ comportamentos que não obstante serem mais saudáveis, seriam simultaneamente penosas e limitadoras.

A vida é feita de opções. Tome as suas em consciência, encontre o equilíbrio entre os prós e contras dos seus gostos pessoais, rumo a uma vida mais saudável e sem esquecer em última análise, que é a sua qualidade de vida que pretende melhorar.

Falamos de mudar atitudes, que nos estimulem e nos conduzam à felicidade, e concomitantemente melhorem a nossa condição de saúde. Tal nem sempre é possível, é certo, mas numa larga maioria dos casos, é perfeitamente alcançável.

A título de exemplo, imagine-se numa simples caminhada na natureza ou a saborear a sua peça de fruta preferida. São dois exemplos simples em que é completamente viável, em simultâneo, disfrutar da vida e melhorar a condição de saúde.

Alimentação, exercício físico

Viver saudável também está nas nossas mãos. Não julguemos que podemos comer quantidades excessivas de açúcar todos os dias e que caso um dia, venhamos a padecer de diabetes será, meramente, uma questão do destino e de má sorte. Não podemos julgar que estando sujeitos, diariamente, a elevadas doses de stress e de forma persistente não pagaremos um dia um elevado preço por isso. Não achemos que podemos ser fumadores durante anos e não colheremos problemas respiratórios e uma degradação da nossa qualidade de vida.

As nossas atitudes fazem-se refletir mais tarde ou mais cedo na nossa saúde.
Obviamente, a nossa atitude perante a vida é um fator determinante para a tornar mais saudável. Pense a vida pela positiva e sinta-se bem consigo próprio antes de qualquer atitude.

Pelo menos, tenha em atenção duas coisas importantes. Em primeiro lugar a nutrição. Uma boa alimentação, pode fazer muito mais pela sua saúde do que aquilo que imagina. Nutrição e vida saudável são conceitos indissociáveis.

Em segundo lugar o exercício físico. Este, desde que efetuado da forma adequada, pode também melhorar imenso a sua saúde e bem estar, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
Pense no exercício físico como algo positivo e relaxante e não como algo rígido e “que tem de ser”. Descubra qual a atividade que mais gosta e perceba os benefícios que ela lhe pode proporcionar.


Mude apenas estes dois fatores e descubra uma vida mais saudável.
Se pretende aprofundar estes e outros temas, aconselhamo-lo a ler no nosso blog os artigos relacionados com a nutrição e os benefícios do exercício físico.

Qualidade de vida

Quantos de nós já sentimos o desconforto causado por uma simples dor de costas. Ou sentiu o incómodo causado por constipações repetitivas, muitas vezes, causadas por debilidades do nosso sistema imunitário.

Muitos exemplos poderíamos apontar, contudo, todos nós entendemos qua a doença ou o mal estar, nos diminuem, drasticamente, a qualidade de vida.

Vivemos hoje numa era onde o tempo passou a ditar as regras. A escassez de tempo, leva as pessoas a viver numa constante corrida contra esse bem precioso.

Não temos tempo para fazer uma boa alimentação, não temos tempo para fazer exercício físico, não temos tempo para falar com as pessoas, não temos tempo para muitas coisas consideradas essenciais na nossa vida. Estes comportamentos, infelizmente, são geradores de diversos problemas, acarretando graves consequências para a nossa saúde e bem estar.

Na presença destes problemas, se por um lado, as pessoas são fortemente afetadas na sua saúde, por outro lado, a sua qualidade de vida degrada-se imenso.

Em suma, diríamos que não é possível possuirmos uma boa qualidade de vida sem que tenhamos hábitos de vida saudáveis.

Longevidade saudável

A esperança média de vida há umas décadas atrás era, substancialmente, inferior.

Com as melhorias das condições de vida e dos avanços da medicina ela tem vindo a subir gradualmente. Ainda bem que assim é, pois todos nós desejamos viver melhor e por mais tempo.

O objectivo actual não é apenas viver mais anos. É ter uma saúde duradoura, isto é, levar uma vida ativa, saudável, feliz e com objectivos. Contudo, viver mais não é sinónimo de viver melhor. Muitas vezes, o aumento da esperança média de vida, faz-se à custa de tratamentos, mais ou menos sofisticados, que apesar de eficazes, degradam imenso a qualidade de vida das pessoas. Não deveríamos apenas querer viver mais, mas também viver melhor.

A longevidade também está nas nossas mãos. Acreditamos, convictamente, que devemos centrar a nossa atenção na manutenção de uma condição saudável, tomando como certo que as nossas atitudes no presente, terão um profundo impacto na nossa saúde futura.

Se quer viver saudável e por mais tempo comece hoje a tomar medidas nesse sentido, ou seja, medidas assertivas, saudáveis e que contribuam ao mesmo tempo para o seu bem estar atual.

Benefícios de uma vida saudável

Os benefícios de uma vida saudável são inúmeros para as pessoas. Não será, por isso, necessário descreve-los com exaustão, pois todos nós sabemos o quanto é gratificante sentirmo-nos saudáveis ou, então, pelo contrário o quão penoso é sentirmo-nos doentes.

No entanto, os benefícios de uma vida saudável não se ficam por aqui. Os custos com a saúde são cada vez mais incomportáveis para as pessoas, seja de uma forma direta ou indireta através dos seus impostos que são canalizados para o Serviço Nacional de Saúde.

Há estudos que demonstram, claramente que por cada euro investido em prevenção, poderemos ter um substancial retorno em poupança com os tratamentos curativos de saúde.


Ou seja, a prioridade do investimento deveria ser canalizada para a prevenção das doenças. Por outro lado, os custos sociais e económicos acarretados pelas doenças ao nível do absentismo no emprego, entre outros, têm um peso bastante significativo, com crescentes despesas em proteção social.

Saúde e bem estar

É indiscutível que existe hoje um grande enfoque na saúde curativa, onde a medicina tem evoluído, extraordinariamente, nos últimos anos. Como vimos, estes avanços da medicina trouxeram, indiscutivelmente, uma maior esperança de vida e uma melhor qualidade de vida às pessoas.

Na ausência de saúde toda a nossa vida fica condicionada e não podemos, por isso, vivê-la e saboreá-la na sua plenitude.

Devemos, pois, refletir sobre o nosso futuro, já que a nossa qualidade de vida também será o reflexo da forma como vivemos hoje.

Deverá, por isso, emergir um novo paradigma, onde a promoção da saúde e de atitudes mais assertivas por parte das pessoas permitam prevenir a doença, com enormes benefícios para a sua saúde, conseguindo melhorar a qualidade de vida e o bem estar. Em suma, pretende-se que cada um de nós desenvolva um estilo de vida mais saudável, onde se coloque em primeiro lugar a saúde.