sábado, 14 de dezembro de 2024

Treino durante um ano de remo

Desenvolvendo um calendário anual de treino

O remo é um ótimo complemento para o treino de outros desportos. Esta seção mostra como desenvolver um calendário anual de treino e fornece sugestões de exercícios que incorporam o remo para treino cruzado geral, bem como no treino para um desporto específico.


  1. Faça uma lista dos desportos que pratica ao longo do ano e defina a(s) temporada(s) “ativa(s)” (ou competitiva(s)) para cada um.

  2. Defina a temporada de “treino” para cada desporto recuando três meses da temporada ativa. É quando seu treino principal deve ocorrer. Se sabe por experiência que precisa de uma temporada de treino mais longa ou mais curta, ajuste de acordo.

  3. Defina a fase “Groundwork” recuando cinco meses da temporada de treino. Esta fase foca na condição geral e no trabalho de preparação, dando-lhe uma base sólida para construir seu treino focado.

  4. Defina o resto do ano para cada desporto como “Recuperação”.


Consulte os exemplos se precisar de ajuda.

Calendário de treino para um único desporto e várias fases

Se pratica um desporto com várias fases ativas distintas (por exemplo, uma grande competição na primavera e outra no outono), seu calendário de treino ficaria assim:


Mês

Fase

Desporto

Janeiro

treino

Correr, remar

Fevereiro

Marchar

abril

Ativo

Poderia

Recuperação

Junho

treino

Julho

Agosto

Setembro

Ativo

outubro

Recuperação

novembro

Trabalho de base

dezembro

Calendário de treino de desporto único e temporada única

Se estiver treinando para um único desporto que tenha uma única temporada ativa/competitiva que se estende de abril a junho, por exemplo, seu calendário de treino será semelhante a este:


Mês

Fase

Atividade

Janeiro

treino

Triatlo, golfe, remo

Fevereiro

Marchar

abril

Ativo

Poderia

Junho

Julho

Recuperação

Agosto

Trabalho de base

Setembro

outubro

novembro

dezembro

Calendário de treino para vários desportos e várias fases


A seguir, um exemplo de um calendário de treino multiesportivo. Este exemplo inclui uma temporada de regata no outono, corridas de esqui nórdico durante o inverno e uma maratona e corridas mais curtas durante o final da primavera e o verão.

As fases ativas são espalhadas; as fases de treino, trabalho de base e recuperação se sobrepõem para se tornarem treino cruzado uma para a outra, com o remo atuando como o fio condutor.


Mês

Fase de Remo

Fase de corrida

Fase de esqui nórdico

Janeiro

Recuperação

Trabalho de base

Ativo

Fevereiro

Trabalho de base

treino

Marchar

abril

Recuperação

Poderia

Ativo

Trabalho de base

Junho

Julho

treino

Agosto

Recuperação

Setembro

Trabalho de base

outubro

Ativo

treino

novembro

Recuperação

dezembro


Treino para cada fase :

  • Trabalho de base — Enfatize um trabalho mais longo e constante. O objetivo é desenvolver uma boa base de condicionamento cardiovascular geral e ajustar seus músculos aos movimentos específicos do seu desporto. Inclua muitos exercícios de alongamento, flexibilidade e fortalecimento.

  • treino — Adapte seus treinos à distância e intensidade dos seus próximos eventos. Você precisará treinar um pouco no seu ritmo de corrida para desenvolver um senso de ritmo para sua competição. Inclua um trabalho mais curto e difícil para aumentar seu nível de intensidade, e um trabalho mais longo e fácil para melhorar a resistência.

  • Ativo — Mantenha-se alerta e descansado durante esta fase e recupere-se entre os eventos. Aumente sua carga de trabalho se seus eventos forem menos frequentes e mais distantes.

  • Recuperação — Esta fase é sobre variedade, diversão e qualquer ritmo que pareça certo. Incorpore muito alongamento. Mantenha-se em sintonia com seu desporto fazendo alguns exercícios de estado estável em um ritmo confortável.

Exemplos de exercícios :

Experimente os seguintes exercícios para treinar seu desporto:

  • Remada em estado estacionário por 40 minutos (ou 10.000 m) (Trabalho de base e treino).

  • 40 minutos de um minuto difícil e um minuto fácil (Trabalho de base e treino).

  • Pirâmide de 1-2-3-4-3-2-1 minuto com 30 segundos de descanso entre as peças (treino e Ativo).

  • Três minutos a 18 spm (vogas por minuto), dois minutos a 24 spm, um minuto a 28 spm. Continue o ciclo por 30–60 minutos (treino e Ativo).

Frequência do treino: 2–4 vezes por semana durante a fase de recuperação; 1–2 vezes por semana durante a fase ativa.

Duração: 30–60 minutos. Mais curto para treinos intensos e rápidos; mais longo para treinos aeróbicos de estado estável.

Tipo e intensidade: Varie entre estado estável, trabalho de limiar anaeróbico, intervalos intensos e trechos de corrida.


Ref : https://www.concept2.co.uk/indoor-rowers/training/rowing-for-other-sports/developing-an-annual-training-calendar


domingo, 8 de dezembro de 2024

Remo e envelhecimento a cada década

O que deve esperar do remar à medida que envelhece?


Verifique cada década para ver o que pode estar experimentando agora e no futuro para sua própria prática de remo.

Anos 30

Se é um ex-aluno atleta e continua treinando ao iniciar sua carreira, trabalho ou família, pode manter um alto nível de condicionamento físico próximo ao de seus anos de universidade e até superar esse condicionamento físico. 



Desde que esteja vivendo um "estilo de vida atlético" razoável, seu corpo tem uma grande capacidade de recuperação e certamente pode ultrapassar seus limites. Muitos scullers solteiros atingem seu pico no final dos 20 e início dos 30 anos. 

No remo master, atletas de alta energia nessa faixa etária costumam treinar de 6 a 9 sessões por semana, incluindo exercícios terrestres e aquáticos. Se é novo no desporto, 3 a 4 sessões por semana fornecerão uma boa base para a técnica, para condicionamento físico adicional, pode incluir mais treinamento em terra.


Anos 40

Muitas vezes terá tempo limitado nesta década e terá que tecer seu remo entre sua carreira e as demandas familiares. 

Portanto, a chave aqui é garantir que receba treinamento adequado para apoiar o nível de seus objetivos e priorizar treinos de qualidade versus quantidade. Dormir o suficiente e se recuperar é um fator de treinamento importante que não deve ser esquecido. 

Os melhores masters nesta faixa etária provavelmente treinarão de 5 a 7 sessões por semana; Os recém-chegados devem ter como objetivo 3 a 4 sessões de remo complementadas com treino misto até que uma boa base seja estabelecida.


Anos 50

Este é um dos grupos mais competitivos no remo master; especialmente entre as mulheres. 

Muitas vezes, é um momento em que sua carreira está bem desenvolvida, as crianças são um pouco mais velhas, permitindo mais tempo pessoal para perseguir objetivos de remo e a motivação é muito alta. 



Também pode ser um momento em que muitos "novos" masters ingressam no desporto porque agora têm algum tempo adicional para seguir interesses pessoais ou têm a oportunidade de perseguir objetivos atléticos que tiveram no início da vida, mas colocaram em espera.

Com os 50 anos, ocorrem mudanças metabólicas e hormonais em homens e mulheres. 

Os padrões de sono podem ser interrompidos, o ganho de peso indesejado pode acontecer facilmente, portanto, a dieta e o sono precisam ser observados com cuidado. 

Se está com falta de sono à noite, é importante dormir por periodos curtos antes ou depois do treino para que seu treino tenha qualidade. 

A recuperação deve ser monitorada mais de perto e, se estiver se sentindo esgotado, aumente a ingestão de proteínas e descanse mais. 

Sempre erre por excesso de cautela. 

Os principais competidores nesta faixa etária treinam de 5 a 7 sessões por semana. 

Os recém-chegados devem tomar cuidado para não exagerar, seu corpo precisa de tempo para se adaptar ao treino e fazer muito e demais pode causar lesões por uso excessivo ou contratempos. 

Seu corpo deve se adaptar no nível celular e isso leva tempo.


Anos 60

O corpo passa por maiores mudanças metabólicas durante a década de 50 e, portanto, os seus 60 anos podem ser uma década bastante estável, desde que não tenha problemas de saúde graves ou infelizes para lidar. 

A "reforma" oferece mais tempo de treino, tanto quanto se pode tolerar com segurança, e também permite mais tempo de recuperação. 

A cada ano adicional de idade, a recuperação torna-se fundamental para o sucesso. pode não estar atingindo os melhores tempos pessoais em comparação com quando tinha 40 anos, mas certamente pode manter um alto nível de competitividade e condicionamento físico ao longo desta década e manter sua pontuação de erg bastante estável. 

As melhorias técnicas tornam-se cada vez mais críticas, pois a capacidade de aumentar as horas de treinamento é limitada por motivos de recuperação. 

É muito melhor obter treinoe ganhar velocidade de barco tecnicamente do que tentar acumular horas extras de treino. Manter a flexibilidade, a recuperação adequada e a prevenção de lesões devem ser acompanhadas de perto. Os melhores masters nesta faixa etária treinam de 5 a 6 sessões por semana. 

Os novatos podem querer apontar para 3 sessões e aumentar gradualmente conforme tolerado.


Anos 70

Remadores experientes, na casa dos 70 anos, são alguns dos primeiros humanos a serem atléticos a maior parte de suas vidas. 

Essa faixa etária não é menos competitiva do que qualquer faixa etária mais jovem, especialmente no nível de masters internacionais. Os atletas relatam que, quando completam 70 anos, o seu corpo passa por outra grande mudança, como aconteceu na casa dos 50 anos, principalmente porque a resposta do corpo ao exercício se torna mais imprevisível.

Os treinos típicos agora exigem muito mais recuperação.

Dois a três dias em comparação com um dia nos anos anteriores, mas isso pode mudar de semana para semana. 

O principal fator aqui é continuar o seu treino, mas ser flexível para se ajustar às suas necessidades de recuperação. 

Alguns dias pode precisar simplesmente dar um passeio, se isso significar que no dia seguinte pode voltar a ter um treino de qualidade. pode querer variar sua programação semanal para ser um dia em um dia de folga ou dois dias de treinamento seguidos por um dia de descanso, ou incluir dias de descanso ativo entre linhas mais difíceis. 


Novamente, é muito individual e é preciso estar preparado para se ajustar conforme o seu corpo ditar. 

Há todos os motivos para continuar a treinar para remar melhor, manter a flexibilidade e a massa muscular e maximizar seu tempo na água. 

Também é uma ótima maneira de sair em barcos de equipe e remar por saúde, amizade e bem-estar.


Anos 80 e 90

Essa classe etária está crescendo e suspeito que só continuará a crescer nos próximos anos. 

Já as pessoas de 70 anos dizem que mal podem esperar para passar para a próxima faixa etária. 

Repito todos os mesmos pontos para as pessoas de 70 anos, com uma ênfase ainda maior na recuperação e prevenção de lesões. 

Sempre erre por excesso de cautela. As preocupações com a segurança devem ser primordiais em conjunto com a saúde e o bem-estar.


Anos 100

Tenho certeza de que essa faixa etária se expandirá.



    sábado, 7 de dezembro de 2024

    A força no remador veterano (tipo de treino essencial)

    Remo Masters Força + Condicionamento 

    Fique em forma, fique forte e seja competitivo 


    Os meses de inverno podem ser difíceis para os remadores. Os dias são mais curtos e frios, o que faz com que a maioria dos remadores diminua o tempo gasto na água e vá para o conforto da academia. 

    Em vez de ficar sentado no ergo para se exercitar durante o inverno, agora é o momento perfeito para considerar adicionar algum trabalho de força ao seu plano de treino. Por que o treino de força é importante? 


    O treino de força tem muitos benefícios específicos para o remo, incluindo melhor desempenho de remo no erg e no barco.


    Um corpo forte é um corpo resiliente, particularmente no desporto do remo, então o treino de força também é importante para a prevenção de lesões.


    Em remadores masters, o treino de força também tem benefícios adicionais. À medida que envelhecemos, perdemos massa muscular e densidade óssea.


    É intuitivo que os remadores masters precisam atenuar os efeitos do envelhecimento. A perda de massa muscular é um sintoma do envelhecimento.

    O processo natural de envelhecimento leva à deterioração distinta da massa muscular e da força, com uma perda de 15% por década acima dos 50 anos.


    O treino de força no ginásio pode ajudar a prevenir a perda óssea e muscular, além de melhorar a saúde geral e o bem-estar. Isso é importante para todos os adultos, não apenas para remadores.

    Recomenda-se que todos os adultos completem o treino de força 2 a 3 vezes por semana para reduzir o risco de doenças, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade.


    Assim como remar, aprender movimentos e exercícios para completar no ginásio requer que aprenda e melhore na execução de diferentes habilidades de movimento.


    Por esse motivo, alguma supervisão e treino são úteis para prevenir lesões no ginásio, mas também para ajudar a maximizar seu desempenho e ajudá-lo a dominar novas habilidades de movimento.

    Se não tem ou tem pouca experiência no ginásio, pode precisar de mais algum tipo de supervisão e treino inicialmente para garantir que desenvolva uma boa técnica.


    terça-feira, 3 de dezembro de 2024

    Remo Olímpico Evolui



    A remada final no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, o local de remo das Olimpíadas de Paris 2024, marca uma transformação significativa para o mundo do remo de elite. 

    Este momento sinaliza uma grande mudança para o desporto, pois ele se adapta às mudanças antes das Olimpíadas de Los Angeles 2028 e além. Esses ajustes são parte de esforços mais amplos para garantir a relevância e o apelo do desporto dentro do programa olímpico global. Refletindo sobre os desafios e inovações no remo, essas modificações visam garantir o futuro do remo como uma disciplina olímpica.


    Transição para percursos de 1500m.

    Uma das mudanças mais notáveis ​​para LA 2028 é o encurtamento do percurso de remo dos tradicionais 2000 metros para 1500 metros. Essa mudança é motivada por desafios logísticos e restrições de local no Long Beach Marine Stadium de LA, onde os desenvolvimentos de infraestrutura ao longo dos anos, incluindo pontes e marinas, invadiram o percurso original de 2000 metros. 



    Essa mudança visa manter os eventos de remo mais próximos das atividades olímpicas centrais, reduzindo a necessidade de uma vila satélite distante e cara, o que era uma desvantagem significativa do local alternativo.

    Abandonando o Remo Peso Ligeiro

    Em outro desenvolvimento significativo, o remo para pesos ligeiros, eventos para homens com menos de 70 kg e mulheres com menos de 57,5 ​​kg) será removido do programa olímpico após Paris 2024. 

    Esta decisão reduz a complexidade do remo olímpico para o espectador casual e diminui o número de atletas competindo no formato de remo "tradicional". 

    No lugar dos ligeiros o remo de velocidade de praia estreará em Los Angeles 2028, trazendo um formato mais acessível e visualmente envolvente para os Jogos. 

    O remo de velocidade de praia, com sua natureza dinâmica e amigável ao espectador, tem o potencial de atrair novos públicos e aumentar a popularidade do desporto

    Enfrentando desafios financeiros e de popularidade

    O remo enfrenta vários obstáculos para manter seu status olímpico. Embora ostente altas taxas de participação, sofre com uma audiência relativamente baixa. Os altos custos do desporto e o equipamento especializado o tornam menos acessível para nações em desenvolvimento, limitando seu crescimento e apelo global. Além disso, o remo não tem o poder de estrela visto em outros desportos, tornando mais difícil atrair um público casual. Esses fatores ressaltam a necessidade de adaptação e inovação significativas dentro do desporto.

    Iniciativas futuras e diversificação

    Para enfrentar esses desafios, os órgãos governamentais do remo estão explorando novos formatos e eventos. O remo indoor está sendo considerado para futura inclusão olímpica, oferecendo uma versão mais acessível e amigável ao espectador do desporto. Além disso, propostas estão sendo feitas para permitir que os atletas compitam em vários eventos em várias distâncias, adicionando emoção e variabilidade às competições. Essas inovações visam diversificar o desporto e aumentar seu apelo a um público mais amplo.

    Abraçando os sprints de praia

    Em linha com essas mudanças, os sprints de praia farão parte dos eventos de remo em LA 2028. Este formato envolve corridas curtas e intensas que são mais fáceis de transmitir e acompanhar, potencialmente atraindo mais espectadores. Incluir sprints de praia se alinha com a tendência de tornar os desportos olímpicos mais dinâmicos e envolventes para os espectadores, garantindo que o remo continue sendo uma parte vibrante e emocionante do programa olímpico.


    Explorando novos horizontes

    O futuro do remo olímpico está definido para ser dinâmico, com mudanças significativas em comprimentos de percurso, formatos de eventos e estruturas de competição. Ao adotar percursos mais curtos, novos formatos como remo costeiro e indoor, e melhorar a acessibilidade do desporto e o envolvimento do espectador, o remo visa garantir um futuro vibrante e sustentável dentro do movimento olímpico. Essas adaptações são cruciais para abordar os desafios atuais e garantir a presença contínua do desporto nas Olimpíadas, prometendo um futuro emocionante para os entusiastas do remo em todo o mundo.


    O futuro do remo nas Olimpíadas não é apenas sobre se adaptar a novas restrições, mas também abraçar formatos inovadores que podem revigorar o desporto e atrair novos públicos. A introdução de sprints de praia e remo indoor demonstra o compromisso do remo em evoluir e permanecer relevante no cenário em constante mudança dos desportos globais.


    sexta-feira, 21 de agosto de 2020

    O Treinador, seja no remo ou em outra modalidade desportiva

     Reflexão de um treinador 


    Para quem pensa que ser * TRAINER * não é uma profissão digna, como ser engenheiro, médico, advogado, etc.

    Uma vez que um pai me perguntou, por que és um treinador?

    Eu respondi: isso, eu poderia te dizer, pelo amor ao desporto, mas é muito mais do que isso!

    Sou um treinador porque um dia colocaram um grupo de crianças no meu caminho com vontade de ser alguém na vida.

    Olhando para mim com certo desdém e um pouco a gozar ele disse:

    "Que profissão fácil e pobre, vocês passam o tempo brincando com crianças e ganham uma miséria..."

    Eu com a cara erguida disse com firmeza: 

     - sim SOU TREINADOR, NÃO TRABALHO em empresas, mas num espaço onde promovo VALORES e competências em crianças, jovens e adultos, NÃO discrimino, porque trato a todos igual. 

    NÃO Eu sou um chefe, mas o SEU FILHO vê-me como um LÍDER e eu sou o seu modelo, NÃO sou um psicólogo, mas posso fazer o SEU filho acreditar em si mesmo e realizar feitos impensáveis. 

    NÃO sou um médico, mas posso curar seus ferimentos com uma mão e com outro a sua tristeza e medos.

    O meu horário de trabalho é mais exaustivo do que o de um escritório, e sim ... não me pagam milhares em dinheiro mas ganho milhões de sorrisos e abraços, enquanto tu, vês televisão e dormes, alguns de nós pretendem Que o TEU filho tenha a melhor formação, enquanto tu sais de férias, o seu filho e eu estamos treinando a semana toda. 

    NÃO sou Arquiteto para construir prédios, mas construo os seus sonhos, os seus valores e um futuro, NÃO brinco com crianças, participo construindo uma vida porque o desporto é um estilo de vida, pois ser campeão mundial não se conquista em 5 anos de universidade, é conquistado com uma vida de sacrifício e dedicação constante!!!!

    Vivam os * TREINADORES *, porque para um atleta ter sucesso, há sacrifícios inimagináveis ​​atrás dele.

    Porque existem milhões de advogados, arquitetos, médicos e engenheiros no mundo, mas poucos são os campeões mundiais !!! E posso treinar mais de um. 

    Um treinador torna-se um professor para todos nós.

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    Nem todos seremos assim, mas a maior parte dos treinadores sim, são de uma dedicação total ao seu desporto de eleição e moldam todo um conjunto de pessoas para se orientarem por regras e valores que infelizmente já nao existem na sociedade actual.


    quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

    Um por todos, todos por um

    O que o remo tem a ensinar para uma possivel gestao numa empresa?
    Saiba o que aprendemos sobre gestão de pessoas ao analisar o Remo.
    Responda rápido: se, por alguma magia qualquer, fosse convocado para montar uma equipa de remo com quatro atletas, o que escolheria? Um conjunto formado somente por campeões ou um conjunto composto por atletas medianos?
    A resposta parece um tanto óbvia. Mas, se analisar com mais cuidado o que leva uma equipa de remo à vitória, vai constatar que não é tão simples assim. Diferente do que ocorre na maioria dos desportos coletivos – em que é possível que toda a equipa atue em função de um atleta "estrela" apenas – o remo é pura sincronização.
    É um desporto em que a sinergia e o equilíbrio do equipa vêm antes do talento individual. Ou seja, respondendo à pergunta de antes, uma equipe de campeões olímpicos desincronizados pode ser batida por uma de atletas medianos – desde que estejam muito bem sincrozinados e treinados.
    • Como uma orquestra sinfônica
    Quem endossa esta ideia é uma verdadeira autoridade no assunto: o construtor de barcos de remo olimpico George Pocock. No livro The Boys In The Boat, que conta a saga de remadores norte-americanos nos Jogos Olimpicos de 1936, na Alemanha Nazista, o autor Daniel James Brown relata o momento em que Pocock soprou os segredos do desporto no ouvido de Joe Rantz, um dos membros da equipa.
    Associando o remo à música clássica, ele compara uma corrida “bem remada” a uma sinfonia e o atleta a apenas um dos músicos da orquestra. Ou seja, se qualquer outro componente estiver desafinado, toda a execução vai para o lixo. Mais importante do que o quão duro alguém rema, é o quanto a atuação desse alguém harmoniza com a dos outros colegas.
    “Se tu não gostas de algum colega de barco”, Pocock diz a Joe, "deves aprender a gostar. Ele também tem que ganhar a regata, assim como tu”.
    Se ainda estivesse vivo, Pocock certamente aprovaria outra analogia para o remo: a gestão de equipes numa empresa. Afinal, só por essa introdução já deve ter dado para perceber quantas semelhanças existem entre as duas práticas. E aproveitando que estamos em pleno clima olímpico, queremos compartilhar algumas aprendizagens importantes desta modalidade tão tradicional.
    • “Estou aqui para somar”
    No remo, a máxima do estou aqui para somar é levada muito a sério. Cada um dos atletas de uma equipa deve ter plena consciência dos seus atos, entendendo que eles precisam se integrar totalmente aos esforços dos demais para que os objetivos sejam atingidos.
    Retomando a hipótese do começo do texto: se a equipa for composta somente por atletas de ponta, mas um deles não estiver no mesmo compasso dos outros, o barco não sairá do lugar. Ele vai ficar girando eternamente. 
    Ele só avançará se e quando todos os remadores estiverem na mesma frequência, sincronizados, atentos aos movimentos uns dos outros e realmente somando esforços.



    O paralelo com a formação de uma equipa alinhada é imediato. E não só neste momento: como empreendedor, você deve priorizar a sintonia com os seus funcionários sempre.
    • “Remando juntos”
    Colin Butterfield, presidente de uma gestora de propriedades rurais na América do Sul , conhece como poucos as afinidades entre o desporto e a gestão. Praticante profissional de remo por cinco anos, chegou mesmo a participar da seleçao de remo do seu pais.
    Ainda que a carreira como gestor o tenha impedido de seguir competindo, Colin continua fascinado pelo universo do remo. “É um desporto que me encanta, porque tem uma filosofia sem igual”. Lembrando que a principal competição olímpica se dá com barcos de oito remadores – incluindo o timoneiro, que é quem dá o ritmo, ele também enfatiza a importância da sinergia e do trabalho em equipa.
    “Podes colocar sete atletas olímpicos no barco. Se o oitavo não estiver em sincronia com os outros, se ele estiver um pouco fora de ritmo ou fora de foco, não tenhas a menor dúvida: vais chegar em último lugar numa competição”.
    Segundo Colin, no remo – mais do que qualquer em outro desporto – não há espaço algum para heróis individuais. Ecoando o armador Pocock, dispara que “ou os oito ganham, ou os oito perdem”. Não há meio termo.
    • Todos literalmente no mesmo barco
    A palavra-chave é cumplicidade – um ensinamento que Colin busca colocar em prática todos os dias na gestão corporativa. Quando há co-participação entre os componentes de uma equipa, quando os profissionais se respeitam e colocam os objetivos gerais à frente dos pessoais, o “efeito multiplicador” é absolutamente benéfico.



    Segundo o gestor, a ausência de cumplicidade é recorrente nas empresas. “Todos estão preocupados com o próprio umbigo e com as agendas pessoais, que muita energia positiva acaba sendo retirada do negócio”.
    Em suma: todos os profissionais da sua equipa precisam saber que estão no mesmo barco, remando em direção aos mesmos objetivos.
    Por isso, na hora de formar o conjunto, a equipa, como técnico e timoneiro –deve dar preferência aos profissionais que entendem e praticam esta filosofia coletiva. E não àqueles que, embora donos de currículos impressionantes, só querem brilhar sozinhos.

    domingo, 4 de agosto de 2019

    As 10 lesões mais comuns do desporto


    Nunca como agora os especialistas recomendaram a prática regular do exercício físico para manter corpo e mente saudáveis. Deve, contudo, evitar as lesões, muito comuns a quem pratica desporto. Conheça as 10 principais.

    Praticar desporto é saudável, melhora a qualidade de vida e faz-nos sentir bem no dia-a-dia. No entanto, as lesões fazem parte. E, se há algumas lesões que são evitáveis através de uma boa preparação e aquecimento por exemplo, há outras que, seja por contacto com outro atleta ou por uma queda, não há como as evitar!
    Habitualmente, uma lesão causada pelo desporto deve-se a métodos de treino incorrectos, anomalias estruturais que forçam certas partes do corpo mais do que outras e fraqueza dos músculos, tendões e ligamentos. O desgaste crónico é a causa de muitas destas lesões, que são resultado de movimentos repentinos que afectam tecidos susceptíveis. Felizmente o corpo humano tem uma excelente capacidade de se auto-regenerar, o que combinado com um bom descanso, torna a recuperação mais rápida e eficaz.

    O corpo, em muitos casos, emite sinais de que qualquer coisa não está bem, por isso esteja atento e não ignore os sinais. O repouso é sem dúvida, para as 10 lesões mais comuns do desporto, um dos melhores remédios no caminho da recuperação.

    1. Cãibras

    A cãibra é uma contração parcialmente involuntária e dolorosa dos músculos que ocorre em função do desequilíbrio hidroeletrolítico da área onde a dor aparece. Ou seja, é muito comum a cãibra surgir durante ou após a prática de exercícios físicos dando sinais de que é preciso repor os níveis de água e sais minerais, como o potássio e o sódio. Outra das causas da cãibra é a acumulação de ácido láctico no tecido, devido á degradação da glicose na ausência de oxigénio no músculo.
    Comer alimentos ricos em potássio, como banana e batata não-descascada, podem ajudar a prevenir as cãibras musculares.

    2. Estiramento e distensão muscular

    Uma distensão é o resultado de uma lesão tanto no músculo como no tendão. A distensão pode ser um simples estiramento, desde uma pequena ruptura de fibras musculares a um rompimento parcial ou completo na junção músculo-tendão. Ocorre resultante de um esforço extremo realizado pelo músculo em questão.
    A recomendação para recuperar de uma distensão é a mesma que para um estiramento: repouso, gelo, compressão e elevação. Estes cuidados iniciais devem ser seguidos de uma ida ao médico especialista que o encaminhará a reabilitação e fisioterapia, caso seja necessário.

    3. Tendinite

    Trata-se da inflamação de um tendão que surge usualmente através do excesso de repetições de um mesmo movimento (LER - Lesão por Esforço Repetitivo). Assim, a inflamação num tendão é chamada de tendinite. Esta condição afecta pessoas que dispendem muito tempo a realizar a mesma tarefa, quer em trabalho quer em lazer. Com a difusão da informática, tornou-se uma importante doença ocupacional.
    Jogadores profissionais de ténis e golfe, assim como nadadores estão mais sujeitos a tendinites nos braços e ombros. Jogadores de basket e futebol, corredores e ginastas têm tendência a sofrer de tendinites nas pernas e pés.
    Tenha em conta que, se continuar a aplicar força sobre um tendão inflamado, ele pode romper. Se isso acontecer, obriga á imobilização através de talas ou até mesmo cirurgia para corrigir o tendão.

    4. Contusão

    Uma contusão é o resultado de um forte impacto e que pode causar uma lesão nos tecidos moles da superfície, nos músculos, nos tendões ou ligamentos articulares. Algumas vezes, a lesão é profunda, ficando, então, difícil determinar a sua extensão.
    Esta lesão aparece como uma equimose (sangue aglomerado ao redor da lesão que marca a pele). A maioria das contusões não são graves e respondem muito bem a descanso, aplicação de gelo, compressão e elevação a área lesada. Se a lesão for mais séria, deve consultar um ortopedista. Um tratamento precoce efectuado por um fisioterapeuta, pode evitar danos maiores e permanentes ao músculo.

    5. Fracturas de stress

    A fractura por stress é uma lesão óssea que ocorre quando o osso é sujeito a utilização excessiva. Nesta altura podem ocorrer pequenas fissuras no osso, não havendo uma fractura completa no osso, nem desvio do osso fracturado.
    Na maioria dos casos, as fracturas ocorrem devido a uma sobrecarga no osso, provocadas pela mudança de plano de treino, para um treino mais intenso, ou começo da prática desportiva sem a orientação correcta, terrenos inapropriados, ou até mesmo pelo calçado impróprio para a prática desportiva.
    Os ossos da perna e pé estão particularmente sujeitos a este tipo de fractura. Se é um entusiasta da boa forma ou um atleta, deve prestar muita atenção aos sinais de alerta que o seu corpo lhe transmite. Fadiga e dor são geralmente sinais de que está a forçar muito o seu corpo. Para além disso, as lesões de stress podem ser resultado de um pobre equilíbrio muscular, de falta de flexibilidade ou de fraqueza dos tecidos causada por lesões prévias.

    6. Bursite

    Uma bursite é a inflamação de uma bolsa sinovial, um saco membranoso revestido por células endoteliais. A bursa é um saco cheio de fluído que se situa entre o osso e o tendão ou músculo, possibilitando que o tendão escorregue suavemente sobre o osso. Ou seja, a função desta bolsa é evitar o atrito entre duas estruturas (por exemplo, tendão e osso ou tendão e músculo) ou proteger as proeminências ósseas.
    Uma pancada, pequenas quantidades de pressão repetidas e demasiada utilização podem fazer com que a bursa dos seus ombros, cotovelos, anca, joelhos e tornozelos inchem. A esse inchaço e irritação chama-se bursite e muitas pessoas sofrem dessa lesão juntamente com uma tendinite. As bursites são geralmente aliviadas através de repouso e eventualmente de medicamentos anti-inflamatórios, para além de muita fisioterapia.

    7. Entorse e ruptura de ligamento

    As entorses são provocadas por uma excessiva distensão dos ligamentos e das restantes estruturas que garantem a estabilidade da articulação, originada por movimentos bruscos, traumatismos, uma má colocação do pé ou um simples tropeçar que force a articulação a um movimento para o qual não está habilitada.
    São as lesões mais frequentes da prática desportiva, principalmente as que se verificam no tornozelo (tibiotársica). A seguir à entorse da tibiotársica, a mais comum é a do joelho e, neste caso, a questão que mais importa esclarecer é se os ligamentos cruzados foram ou não afectados, uma vez que a estabilidade desta articulação depende fundamentalmente da integridade destes ligamentos.

    8. Luxações e redução articular

    Uma luxação é a deslocação de um ou mais ossos de uma articulação. Ocorre quando uma força violenta actua directa ou indirectamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição anormal. Em caso de sofrer de uma luxação deve ir imediatamente ao hospital para voltar a colocar o osso no lugar. Repouso e fisioterapia são necessários para que não haja perda da capacidade de locomoção.

    9. Lombalgia

    Denomina-se de lombalgia (ou lumbago) o conjunto de manifestações dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de alguma anormalidade nessa região. Este é um tipo de dor que a maioria dos praticantes de desporto já sentiu. Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade funcional. Muitas destas lesões ocorrem ao levantar incorrectamente pesos, por trauma, durante o desporto ou até mesmo por dormir numa má posição. Inicia-se repentinamente e caracteriza-se pela intensidade da dor.

    10. Traumatismo Craniano

    O traumatismo craniano é uma lesão no cérebro que é causada normalmente por uma pancada na cabeça. Os sintomas são desorientação, visão deturpada, dores de cabeça, tonturas, desequilíbrio, náuseas e dificuldade de concentração. São mais comuns em desportos que promovam o contacto como o futebol, boxe, hóquei, rugby e outros. Ainda que muitas pessoas recuperem bem ao fim de umas semanas, outras podem sofrer de danos permanentes. O descanso total é recomendado e, dependendo da gravidade da lesão, pode ter de ficar sem praticar desporto durante alguns meses. Se insistir na sua prática cedo demais, os efeitos são imprevisíveis e potencialmente fatais.