Steve Redgrave - sobre outros atletas

O fenômeno Mark Spitz

"O que eu mais gosto nessa foto é que podemos ver como dói." - diz Redgrave

A natação aparenta ser um desporto suave e sem esforço. 

O que vemos são corpos leves subindo e descendo na água. 

Porém, mesmo que ele esteja apenas tentando tirar o cloro dos olhos, eu acho que os demônios da competição que levaram o nadador norte-americano Mark Spitz a conquistar sete medalhas de ouro nos jogos de Munique em 1972 traem a si mesmos nesta imagem.

"Spitz impressionou-me muito naquele jogos. Eu tinha dez anos de idade e não desligava a televisao. Eu lembro-me quando numa manhã fui buscar o leite e o jornal e vi a enorme noticia no Daily MIrror “SPITZ FOR SIX” (SPITZ LEVA SEIS)."

Ele queria ser o primeiro atleta olímpico a conquistar seis medalhas de ouro em uma única edição dos jogos e eu viajei nessa idéia, “esse individuo, dia após dia, acumulando medalhas. Eu fiquei inspirado com a  idéia: Será que uma medalha já não seria algo grandioso"?

No final ele ganhou mais uma. Foram sete no total e ele quebrou o recorde mundial em cada uma delas.

Eu encontrei Mark anos depois. Nós estávamos em  numa palestra em Atenas com Carl Lewis sendo entrevistados pela BBC sobre o andamento dos jogos. 

Aquela era a oportunidade de ouro para agradecer ao homem que plantou a idéia na minha cabeça de um dia me tornar um campeão olímpico. 

Eles eram gentis, mas eu fiquei com a impressão de que eles se sentiam mais estrelas do que eu. 

E de uma certa forma eles estavam certos. A natação e o atletismo são desportos olímpicos mais populares do que o remo. Eu não me importei com isso.

Nadadores e corredores tem tantas medalhas de ouro disponíveis para conquistar que eu acho que isso desvaloriza  um pouco as suas vitórias.

A imprensa veio atrás de mim quando Michael Phelps  quebrou o recorde de Spitz conquistando oito ouros nos jogos de Pequim. Eu evitei. Eu não queria dizer o que eu pensava. 

Felizmente Michael Johnson falou por mim. Ele disse que no atletismo era possível conquistar mais de uma medalha , mas elas não são dadas a torto e a direito.

Phelps é  o maior atleta olímpico de todos os tempos? 

As  14 medalhas conquistadas em dois jogos olímpicos confirmam que sim. 

Se Phelps fosse um país ele seria o 15º. colocado na tabela de medalhas de todos os jogos olímpicos disputados até hoje.  

Porém, na minha visão ele não é o melhor. É possível ganhar várias medalhas na natação e é isso justamente que desvaloriza as conquistas no meu ponto de vista.

Eu não fiquei surpreso pelo fato de Spitz não ter assistido às conquistas de Michael Phelps em Pequim. Ele alegou, na época, que não havia sido convidado. “Eu vou-me sentar anonimamente e ver Phelps quebrar os meus recordes?  Certamente não...”

Depois de ter jogado golfe com Spitz em uma versão para celebridades da Ryder Cup (Europa vs. EUA) em 2005, me dei conta que ele realmente não teria condições de estar em Pequim.

Todos os atletas são competitivos, mas alguns são mais do que outros. 

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O preço que Nadia Comaneci pagou pela perfeição

"A única coisa que eu e Nadia Comaneci temos em comum é o fato de que tínhamos 14 anos de idade em 1976.

Naquele ano ela estava participando dos Jogos de Montreal conseguindo o seu primeiro 10 na ginástica. Eu estava em casa, subindo pela primeira vez em um barco a remo junto com alguns colegas da escola.

Quando eu estreei numa Olimpíada, oito anos depois, a carreira de Nadia Comaneci  já estava encerrada, após um fugaz e fotogênico reino de rainha adolescente da ginástica.

A lendária foto dela é incrível. A prova viva de como o corpo humano pode ser controlado e flexível até limites impensáveis através de um rigoroso treinamento.

A flexibilidade nunca foi o meu forte. Eu não consigo alcançar os dedões do meu pé. Eu chego somente até um pouco abaixo dos joelhos e isso porque os meus braços são longos. 

Eu sempre agüentei os duros treinos. Eu sofri como a maioria dos remadores. 

O frio intenso congelando até os pelos do nariz e o gelo escorrendo pelas costas. Pelo menos eu participava dos treinos porque eu queria estar lá. 

No caso de Nadia, sendo uma jovem garota de um país que não admitia nenhuma oposição, o preço a pagar era bem maior. 

Ela raramente sorria, dizem que ela nunca chorava, e aos 15 anos ela admitiu ter tentado o suicídio bebendo água sanitária. Ela admitiu depois ter tomado shampoo para chamar a atenção. Nenhuma das duas opções podem ser consideradas saudáveis.

Ela foi a romena mais jovem a receber a “Medalha de Ouro do Herói Trabalhador Socialista” pelo então presidente  e ditador comunista Nicolae Ceausescu, e em toda a sua carreira ela sofreu uma forte repressão no direito de ir e vir.

Ela esteve nos Jogos de 1984 em Los Angeles como espectadora e sob a forte vigilância de alguns agentes do governo romeno. Certamente eu não cruzei com ela na minha estréia em Jogos Olímpicos. Na realidade, eu nem teria notado.

Na minha opinião, a ginástica é um desporto “diferente”. Não possui as características de “Citius, Altius, Fortius (Mais Rápido, Mais Alto , Mais Forte).

Eu questiono qualquer desporto que seja julgado. Eu não vejo como o julgamento humano, com toda a política e preconceito envolvidos, pode produzir campeões universalmente reconhecidos. Eu aceito que Comaneci  conseguiu performances excepcionais. 

Qualquer um pode ver isso. Porém existem muitas nuances e casos suspeitos de parcialidade para se ter certeza dos resultados em geral. 

Eu reconheço que esse tipo de discussão é polêmica. 

Eu também não entendo os desportos que possuem categorias por peso. 

- Remo Peso-Ligeiro?

O meu argumento contra isso é que, por exemplo, você não tem uma categoria para  jogadores de basquete com 1,20 m de altura. 

O desporto olímpico deve focar sempre nos melhores. Assim, num desporto como o boxe, deveria existir apenas uma categoria de  peso.

A meu ver, o vencedor deveria ser o último homem ou mulher a ficar em pé no ringue.

No caso da Nadia Comaneci houve um final feliz. O nome dela permanece como sinônimo de perfeição na história olímpica.

Pouquíssimos  atletas podem evocar a perfeição nas suas modalidades e eu certamente me incluo nesse grupo.
Eu poderia mencionar alguns poucos momentos onde estive próximo disso.
Na verdade, foram cinco momentos numa carreira de 20 anos. Quatro deles aconteceram durante provas olímpicas.

Isso significa algo. Para mim, quanto mais importante é o evento, melhor é a minha performance. A quase perfeição aconteceu três vezes em Barcelona em 1992.

Nas provas classificatórias, na semi-final e na final. 

Foi muito estranho, pois na escalada para os jogos eu tive uma forte colite que provavelmente iria voltar a incomodar durante os jogos. 

Felizmente, uma janela de saúde se abriu e eu e meu parceiro Matthew Pinsent tivemos a melhor performance das nossas carreiras. Eu me senti leve, como “poesia em movimento” ou um sonho. 

Seria interessante saber se Nadia Comaneci sentiu a mesma coisa quando ela conquistou a nota 10 nos jogos de Montreal em 1976. 

O que aconteceu depois sugere que, se ela sentiu alguma alegria, a mesma não foi suficiente. No inverno de 1989 ela fugiu da Romênia pela fronteira com a Hungria enfrentando a lama e o gelo para começar uma nova vida nos EUA."

Canadá põe oito olímpico no museu

O Museu de Saint Catharines, no Canadá, é o novo endereço permanente de um campeão olímpico: o shell de oito, marca Empacher, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Depois de quinze anos de uma gloriosa vida competitiva, o velho campeão foi aposentado pelo Ridley College, em junho de 1999. Na época, já havia um movimento chamado Amigos do Oito Olímpico trabalhando para que a peça histórica tivesse um destino digno de sua biografia. 

O problema maior era como acomodar um barco de 17,1 m nas salas do museu.

Pendurá-lo no teto foi a solução escolhida.

E lá está ele agora, a 3,5 m do chão. Nas suas bordas estão escritos os nomes dos nove atletas que conquistaram a suprema glória olímpica na enevoada manhã de 5 de agosto de 1984, na raia sete do Lago Casitas. 

Além de ver o barco, os cerca de 500 mil visitantes anuais do museu podem assistir o vídeo Men of Gold (Homens de Ouro), com 10 minutos de duração e narração da CBS Sports, mostrando a final olímpica e a cerimônia de medalhas.

A cerimônia de inauguração lotou o local. Estavam presentes todos os nove medalhistas – Kevin Neufeld, Dean Crawforf, Mark Evans, Blair Horn, Grant Main, Paul Steele, Patrick Turner e o timoneiro Brian McMahon – bem como seu técnico, Neil Campbell. Como Campbell foi o voga do oito olímpico canadense de 1968, no México, a tripulaçao aproveitou para reunir-se também.

Ninguém apostava nos canadenses como medalhistas em 1984. O remo do Canadá não vencia uma Olimpíada desde 1964, em Tóquio. Mas um meticuloso plano de reestruturação do desporto, que passou pela formação de uma nova geração de treinadores e atletas, estava em andamento para Los Angeles.

Os resultados começaram a aparecer na temporada europeia daquele ano, quando o oito masculino do Canadá venceu os Estados Unidos e a Alemanha Oriental na Regata de Lucerna, justamente na estreia do novo barco.

Na manhã de 5 de agosto de 1984 alinharam para a final a Nova Zelândia, campeã olímpica de 1980 e uma das favoritas ao título, Estados Unidos e Austrália, também favoritos, França, Inglaterra, Chile e Canadá. 

Aos seus atletas, o técnico Campbell apresentou uma estratégia competitiva tão simples quanto dura e arriscada: largar na frente e segurar a liderança a qualquer custo. A missão foi cumprida à risca, apesar da forte carga do oito dos EUA, que ficou com a medalha de prata por menos de 0,5 segundos.

Ver a regata em 

1984 Olympic Games Rowing - Men's Eight

Já de propriedade do Ridley College, a saga do oito campeão continuou. Foram quatro vitórias consecutivas na Head of the Charles, uma das mais prestigiosas regatas de longa distância do mundo, disputada anualmente em Boston, nos EUA, e uma na Thames Cup, na afamada Regata Real de Henley, na Inglaterra.

Em Los Angeles, o remo do Canadá conquistou ainda duas medalhas de prata e três de bronze. A vitória do oito masculino, na última prova da regata olímpica, nas palavras do colunista Jim Proudfoot, do jornalToronto Star , "foi um triunfo para ser saboreado e guardado como um tesouro". 

Agora, o oito Empacher, campeão olímpico de 1984, é um dos tesouros do Museu de Saint Catharines.

História do remo - sua origem

A origem

As informações do remo são poucas precisas em relação a sua origem. 

Antigos textos gregos, fenícios e romanos indicam a prática da modalidade. 

Há relatos de que as primeiras regatas foram organizadas por barqueiros do Nilo, no Egito Antigo. Na época, eles remavam pela honra de poder participar das nobres procissões funerárias dos faraós. 

Outro relato da conta de que na Grécia, em 19 a.C, o Enéias, príncipe de Tróia, realizou em Eneida uma competição para homenagear o seu pai. 

Uma disputa entre quatro barcos, movidos por 200 prisioneiros de guerras. O detalhe, é que esses prisioneiros competiam acorrentados aos botes.

Já para alguns historiadores, as primeiras competições entre barcos a remo começaram em Veneza, na Itália, em 1315, entre os gondoleiros. 

No estilo amistoso, de caráter festivo, ocorreu um evento, em 1715, na Inglaterra, entre as pontes de Londres e Chelsea, no rio Tâmisa. 

O objetivo do organizador Thomas Dogget, um famoso ator da época, foi celebrar o primeiro aniversário do coração do rei Jorge. Participaram apenas a burguesia.

A prova ainda é disputada e foi denominada de “Doggett’s Boat and Badge”. 

Essa pode ser considerada a mais antiga competição desportiva realizada ininterruptamente do mundo.

Os burgueses ingleses não queriam apenas “um caráter festivo”. 

Portanto, começaram no final do século XVIII a regulamentar as regatas, e com isso o remo passou a ganhar formas modernas. 

Assim, com definição de regras, em 1775 foram disputadas as primeiras regatas oficiais do esporte. 

Essas competições também foram realizadas no rio Tâmisa.

Em 10 de julho de 1829, em Henley-on-Thames (um trecho do rio Tâmisa), foi disputada a primeira prova da tradicional regata entre as universidades de Oxford e Cambridge. 

O evento marcou o surgimento do remo como um desporto moderno, porque os participantes compareceram com os barcos reformados e adaptados para competições. 

Os barcos para oitos remadores possuíam um timoneiro.

A partir de 1890 o este desporto já estava sendo praticado noutros países da Europa e nos outros continentes. 

Essa expansão ajudou na fundação de clubes e associações. 

As sociedades interessadas na prática do remo provocaram a criação de federações nacionais. 

Em 1892, na cidade de Turim, na Itália, foi criada a Federação Internacional das Sociedades de Remo (Fisa), unificando as regras do esporte internacionalmente. 

Em 1893, a Fisa organizou o primeiro Campeonato Europeu.

O remo estreou-se nas Olimpíadas de Paris, em 1900. 

Foram realizadas seis provas com a distância de 1.750 metros, disputados no rio Sena. 

Houve a tentativa de inclusão do remo nas Olimpíadas de Atenas, em 1896, mas devido a uma forte tempestade, com ondas gigantescas, anularam as competições. 

As mulheres participaram pela primeira vez só nas Olimpíadas de Montreal, em 1976.

Cuide das suas costas enquanto rema

Back care, ten minutes at a time

Imagine a rowing world where no rower rowed for more than ten minutes consecutively and no rower suffered a back injury. That is what Bob Cummins, Doctor of Chiropractic envisions.

Unlike common training practices of including long, continuous rowing session, Cummins says keep it short. “The most common injury in rowing is the low back injury. Rowing for long distances, or long intervals at high intensity, is a sure way to injure your back,” says Cummins.

Cummins is a rower, having started at the junior level, progressing through university rowing and finally winning a World Championship title in the USA men’s eight at the 1997 World Rowing Championships in Aiguebelette, France.   

He then transitioned to Chiropractic work. For Cummins the connection between rowing and Chiropractic was clear. “I immediately knew that it was the right thing to do,” he says. Now, he sees a wide variety of patients, but his connection to the sport of rowing has led him to some controversial conclusions.

He recently presented his findings at the Rowing and Wellness Symposium in Seattle, Washington, USA which brought together health and wellness experts to discuss rowing injury prevention, nutrition, physiology and more. 

And what is it that he recommends? Rest.

“For example, instead of doing one time 40 minutes, do four times ten minutes with one minute rest,” says Cummins. “The back actually has its own recovery period. If you continue to load the spine without giving it a break, it will continue to degenerate.”

Cummins compares each rowing stroke to picking up a heavy weight from the ground. The weight is transmitted from the legs through the spine all the way to the fingertips. This force compresses the spine. “Unfortunately, we were not designed to row and we weren’t designed to lift heavy weights all day. When you put this compressive force on the spine and you do that for thousands and thousands of times without giving the spine a rest, it breaks down.”

Cummins explains the importance of the anatomy of the back. The large muscles, the ones you can see when looking at the back, control the movement of the spine. But underneath there are small, but important muscles that have two functions. One is to hold the spine stable, not to move the bones. Secondly, within these small muscles are nerve receptors that send messages to tell the brain how the bones are moving, what the joints are doing. “If those muscles get fatigued the body loses the ability to stabilise that joint and you get more damaging forces into the joint,” says Cummins.

That is just one piece of the puzzle. The other is the disc of cartilage between the vertebrae. Cartilage has plasticity and, with compression on the spine, the cartilage will start to change shape.  If the repetition occurs often enough, it can permanently change the shape. “If you take the load off the disc, some of that shape will rebound, it will come back,” says Cummins. 

Cummins admits that there has not been a lot of studies, but from his experience resting for anywhere from 30 seconds to two minutes is enough time to allow the muscles and the discs to recover.

Another important factor is the stability of the boat itself. If the water is flat, the boat is running well, there is less of a need for the muscles to stabilise the spine. “Imagine there is a wake that comes in and it disturbs the boat,” Cummins explains, “all the little muscles in your spine that are designed to balance, all of those muscles have to adapt to this disturbance in the boat. If those muscles are fatigued and cannot adapt spontaneously, then when you take a stroke and transmit all that force through your spine, the bones will not be in an optimum position and you can get injured.” Therefore it is even more important for young or inexperienced rowers to take frequent breaks and allow their backs to reset, concludes Cummins.

Besides just rest, rowers can also use strength and flexibility training to increase the capacity of the spine to handle the stress that is unavoidable. According to Cummins rowers can do exercises to “maximise the control mechanisms that allow for good stabilisation.” They can also use foam rollers, tennis balls and stretching to release the tension in the back.  The combination of reducing overall stress on the spine and increasing the spine’s ability to handle the stress should dramatically decrease the likelihood of injury.

Cummin’s theory steps away from the need for long steady state rowing sessions. So how can rowers achieve the necessary cardiovascular fitness while never rowing more than ten minutes consecutively?

Cummins response: “What you lose by taking breaks is very small and what you gain is very big.” Cummins admits he's not a physiologist, but he would like to see training programmes change. “If you look at the Olympic distance, most of the races are over in six and a half minutes. You don’t need to be doing hour of power. If you feel like you need to do longer training periods sprinkle that in, but don’t make it the base of your training regime.”

In Back care, ten minutes at a time
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Adenda/ Comentário atleta VRL Joana Cardoso:

"Bem isto é fácil falar mas queria sublinhar a importância de o senhor dizer que não há estudo que provem a "teoria" dele. 

Dor lombar, "back pain" ou lombalgia representa cerca de 80% das queixas na consulta de ortopedia na população geral, porque é que os remadores haviam de ser diferentes?! 

Por acaso até somos, porque cerca de 90% dessas queixas são devidas a mau condicionamento da musculatura abdominal, dorsal e lombar e nisso nós acabamos por ter a vantagem da preparação física que o remo nos proporciona, ou seja, temos menos hipoteses de ter lombalgias que a população geral. 

Agora concordo com o senhor quando ele refere os treinos de flexibilidade! Isso sim é um ponto importantissimo e tantas vezes menosprezado. 

Tenho apreciado com muito agrado as sessões de flexibilidade no final dos treinos das camadas mais jovens no clube e penso que são um exemplo a seguir. 

Praticamos um desporto sentado em que a nossa bacia tende a posicionar-se com uma inclinação posterior e isso provoca um encurtamento de todos os musculos que nela se inserem, nomeadamente os isquiotibiais e isso sim é um importante factor na lombalgia. 

Resolvi deixar estas palavras só para chamar à atenção que nem tudo o que se escreve é ciência muito menos, quando é a simples opinião de alguém!"

Remo Laser / Actividades

REMO DE LAZER

Uma atividade para todos.

Experimentando um desporto que promove acima de tudo o contacto com a natureza.

Beneficios evidentes:

• Público em geral, destinado a todas as idades;

• Proporciona formação básica de técnica de remo e manobra de embarcações;

• Prática regular de remo (fins de semana) como atividade lúdica;

• Passeios ecológicos e sight seeing promovidos pela entidade/clube/associados promotora desta atividade;

• Atividades para desenvolver o espírito de grupo – Team building

Acabado que está quase o inverno e com a vinda de melhor tempo, é altura entao para começarem as idas com mais frequencia para o rio.

Altura de fomentar eventos e atividades relacionadas com o remo.

O remo nao necessita de ser só na agua, também pode ser feito dentro de portas através do remo indoor com ergometros. Assim é uma atividade para todo o ano e nao só para o tempo bom, sem chuva e com sol.

Proporciona uma actividade fisica salutar, é uma forma simples (e eficiente) de queimar calorias, o remo indoor faz com que a pessoa exercite pernas, braços, costas, abdomen e glúteos simultaneamente, com ausência total de impacto.

No exterior e no rio:

EMBARCAÇÕES: 

Yolletes 2 e 4x+(=6 elementos) 

Shell (exige autonomia técnica): 1x e 2x(=3 elementos)

Aqui o acompanhamento técnico é exigivel, seja por um elemento/treinador ou por um remador já experiente. 

Desde logo, a partir do momento que se ganha o gosto por esta atividade, podemos juntar ao simples exercicio semanal para nos mantermos bem fisicamente outras componentes que também nos fazem sentir bem...

Eventos onde aliado à natureza, se alie também, a gastronomia, uma atividade complementar como o passeio e o convivio sano de um grupo formado.

O Viana Remadores do Lima promove este tipo de atividades, aliás, está programado (adiado pelas más condiçoes climatéricas) um tipo de evento deste tipo para muito em breve. 

Outro exemplo deste tipo de evento além portas (França no caso):

 - La 10ème Randonnée des Mimosas : un excellent cru 2015

A ter em conta.

Revista Cosmopolitan dos EUA fala sobre a nova febre das academias de remo

O surgimento de várias academias chamadas de "Rowing Studios" como  CityRow, RowZone, Brooklyn Crew, e GoRow  em NYC, New Jersey, LA e Chicago significa que os ergômetros estão substituindo as aulas de spinning e tornando-se a nova febre do exercicio fisico? De acordo com a célebre treinadora Hannah Davis, é a pura verdade.

"As pessoas estão procurando diferentes formas de treinamento que não irão causar lesões como faz o spinning. O remo é seguro, eficiente e efetivo".

Porque o remo é melhor na opinião de Hannah? "O que acontece é que você fica inclinado na cadeira no seu computador o dia todo e na aula de spinning você segue nessa mesma posição e acaba não fortalecendo os músculos que precisam ser trabalhados. Com o remo você começa na mesma posição inclinada mas você permanece nessa posição por um segundo puxando a corrente do ergômetro para trás e trabalhando esses músculos que normalmente estão "adormecidos". O remo dá-te um trabalho completo. Ao invés de ficar sentado em uma bicicleta mantendo o seu batimento alto durante 60 minutos, ela recomenda que você reme pois todo o corpo será trabalhado, inclusive o tronco e os braços.

Outra vantagem do remo: realizar treinamentos intervalados queima a gordura mais rápido. Numa sessão típica de treinamento você pode fazer cinco intervalos de 200m que leva cerca de 90 segs descansando durante 60 ou 90 segs.

O trabalho de resistência muscular não é muito intenso.

Hoje em dia a maioria das academias nos EUA e Europa possuem essas máquinas.

Misture o seu trabalho habitual na academia com o remo indoor.

Para nao esquecer no proximo dia 11 de Abril, temos o campeonato nacional indoor em Viana do Castelo.

Lingua mais falada nos JO 2016 no remo

Estrangeiros são maioria entre voluntários do remo em 2016

A julgar pelos voluntários inscritos, o português será segundo idioma nos bastidores das provas de remo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Dos 496 candidatos registrados com o código da modalidade, 382 (77%) são estrangeiros interessados em acompanhar de perto os melhores remadores do mundo na Lagoa Rodrigo de Freitas.

De entre os 114 brasileiros, 38 são do Rio de Janeiro e 32 de São Paulo. Mas esse número pode aumentar, já que cerca de 300 candidatos inscritos sem o código específico do esporte indicaram ter conhecimento sobre remo, alguns aparentemente bem qualificados, segundo a sul-africana Colleen Orsmond, responsável pela organização das provas na Lagoa.

“Espero que ao final tenhamos uma mistura saudável de locais e estrangeiros”, diz Colleen, diante da dúvida se todos os inscritos poderão vir ao Rio, já que os custos de viagem e hospedagem são por conta do candidato. Mesmo assim, contando os brasileiros que indicaram conhecimento sobre remo, a meta de 300 voluntários na retaguarda das provas da modalidade está bem encaminhada.

Ao todo, 242.757 pessoas de 192 países, com idades entre 16 e mais de 80 anos, a maioria mulheres (55%), candidataram-se a ajudar a organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do ano que vem. Os brasileiros correspondem a 60% – dos quais 80% estudam ou trabalham –, seguidos de americanos, russos, chineses e britânicos, não por acaso os quatro países com mais medalhas em Londres 2012. Metade dos inscritos tem até 25 anos.

A organização da Rio 2016 quer contar com 70 mil voluntários, sendo 45 mil na Olimpíada e 25 mil na Paralimpíada. As entrevistas começam em Março. No caso dos voluntários específicos do remo, os selecionados deverão participar do Mundial Júnior em agosto deste ano, único evento teste da modalidade antes dos Jogos.