quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O sono e a sua influência no prática do remo

A importância do sono para a recuperação física



Não é preciso dizer que todos nós precisamos reservar algumas horas do dia para dormir e para descansar.

Mas não é a quantidade e sim a qualidade do sono obtido nestas horas, associada à necessidade individual, que irá fazer a diferença para a recuperação e repouso de todo o corpo e a mente.

Em média, recomenda-se dormir de 6 a 8 horas por dia, tempo suficiente para o corpo passar por todo o ciclo do sono.

Este ciclo do sono tem 4 fases, que são divididas em: fase 1 (sonolência), fase 2 (sono leve), fase 3 (sono lento profundo) e fase 4 (sono profundo ou paradoxal).

A fase 1 e 2 correspondem ao relaxamento, período em que o corpo e a mente começam a diminuir suas atividades. Há uma diminuição no ritmo cardíaco, respiratório e baixa na temperatura.

A fase 3, é muito parecida com a fase 4. Nestes dois períodos do sono é que o atleta precisa aproveitar bem, pois é o momento que o corpo começa a recuperar suas “energias”, ou seja, é onde ocorre a recuperação muscular e celular.

Nesta fase de sono profundo, o hormônio de crescimento (hGH) é liberado. 

Uma das funções deste hormônio é a estimulação do crescimento, o desenvolvimento e tônus muscular, a ajuda na queima de gorduras e o combate à osteoporose.



Para os corredores, uma noite de sono é fundamental para reestruturação e preparação de todo o corpo. Caso contrário, outros prejuízos podem aparecer.

Um deles é o overtraining, que nada mais é que o stresse físico e/ou psicológico de treinos acima do seu limite e que não são recuperados durante o sono.

Muitas vezes os treinos estão dentro do limite do atleta, mas devido a noites mal dormidas e a falta de repouso, esses treinos começam a se tornar excessivos.

Outros problemas causados são inibição de produção de insulina pelo pâncreas, aumentando a probabilidade de desenvolver diabetes, além de elevar a quantidade de cortisol, hormônio do stresse e que tem resultados contrários à insulina, onde eleva a taxa de açúcar no sangue, favorecendo ainda mais os diabetes.

Portanto, para aqueles atletas que tem dificuldades para dormir e até mesmo pouca qualidade de sono, uma das recomendações é ajustar os treinos dentro da sua capacidade física.


Principalmente para aqueles atletas que além do desporto tem uma profissão. 

É preciso tomar cuidado, pois a mesma energia utilizada por todo o corpo durante o desporto é a mesma consumida durante as horas de trabalho.


Outras pistas para ajudar à noite de sono e na recuperação do corpo e da mente:
– À noite, comer alimentos de fácil digestão e com quantidades adequadas;
– Dormir em ambientes escuros;
– Procurar deixar a temperatura ambiente a mais confortável possível, uma diminuição ou um aumento da mesma pode causar desconforto;
– Evite bebidas alcoólicas e fumo;
– Evite televisão ligada ou ruídos, procure o silêncio;
– Evite livros estimulantes ou trabalho na cama;
– Procure usar colchões confortáveis e silenciosos;
– Tome um banho quente e procure relaxar ao máximo.



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