Lesões no remo
A biomecânica do gesto desportivo do remo
envolve movimentos repetitivos de flexão e extensão de joelho, quadril,
coluna, punho, cotovelo e ombro, sendo o joelho e a coluna as
articulações mais acometidas.
A maioria das lesões são crônicas, sendo
as lesões agudas e traumáticas menos freqüentes.
Além disso, na sua
maior parte as lesões dão-se por sobrecarga, erros de treino ou
equipamentos inadequados, barcos mal afinados, por exemplo.
- A tendinopatia patelar e de extensores do punho e cotovelo são as mais frequentes.
- No joelho ainda podemos relacionar outras lesões por sobrecarga em outras estruturas, uma vez que o gesto exige amplitudes de movimento extremas, associadas à força muscular.
- A coluna lombar é um dos segmentos mais acometidos por lesões neste desporto. A magnitude de forças que incide sobre ela é alta, sendo que em 70% do ciclo da remada a coluna permanece em flexão.
- Assim, a combinação da flexão com as forças compressivas tem sido identificada como o principal mecanismo de lesão de estruturas da coluna.
- A fraqueza muscular, falta de ativação e/ou fadiga muscular podem ser considerados fatores predisponentes também a lesões na coluna.
- Pode ocorrer ainda uma compressão nervosa na região do túnel do carpo (punho), pela forma de segurar o remo, ou mesmo na região da tuberosidade isquiática (osso do quadril em contato com o carrinho) pela posição sentada.
- Uma lesão mais específica que é observada nestes atletas são as fraturas por stress nas costelas. Pesquisadores têm proposto que a sobrecarga do músculo serrátil anterior leva a forças de tração, normalmente na região posterior e lateral da 5ª a 9 ª costelas.
- Além destas, também se podem observar lesões dermatológicas na palma das mãos que são comuns pelo atrito com o remo. Aqui o conselho de usar luvas especificas para minimizar, evitar este tipo de lesao. Raros, sao, contudo os atletas que as usam.
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