Atletas de elite treinam em média seis vezes por semana, duas vezes ao dia.
Além de atividades de resistência (remo, bicicleta, corrida) fazem também treinamento de força, como a musculação.
As competições são de alta intensidade, força muscular e explosão.
As competições são de alta intensidade, força muscular e explosão.
Por ser uma modalidade com categoria por peso, muitos
atletas usam técnicas rápidas para perda de peso em datas próximas às
provas, comprometendo o seu rendimento, diminuindo a potência e a hidratação, levando riscos à saúde.
A redução de peso deve ser feita através da queima de gordura corporal e não com perda de massa muscular e água, como normalmente acontece com a prática de dietas restritivas (dietas de baixo valor calórico ou dieta cetogênica por exemplo).
O ideal seria a manutenção de um peso próximo à categoria
ao longo do ano para que não haja necessidade de estratégias radicais.
Como é uma prova relativamente rápida, a maior preocupação é com a alimentação do dia a dia.
Como é uma prova relativamente rápida, a maior preocupação é com a alimentação do dia a dia.
Os alimentos e suplementos devem ser utilizados antes, durante e após o treino. Não existe reposição de líquidos, eletrólitos ou carboidratos durante a competição.
O maior papel na elaboração de estratégias nutricionais em relação à alimentação e suplementação ocorre nos treinos e dias que antecedem e sucedem a competição.
Os principais objetivos das estratégias nutricionais são: recuperação do glicogênio muscular e hepático, manutenção da glicemia, aumento da massa muscular e retardar a fadiga durante o exercício.
Os principais objetivos das estratégias nutricionais são: recuperação do glicogênio muscular e hepático, manutenção da glicemia, aumento da massa muscular e retardar a fadiga durante o exercício.
Os baixos níveis de glicogênio muscular e hepático podem levar a fadiga, diminuição do rendimento e exaustão.
Novamente : Importância da hidratação
É uma questão importante e negligenciada em inúmeras modalidades desportivas.
O stresse do exercício pode ser acentuado pela desidratação, que aumenta a temperatura corporal e pode prejudicar as respostas fisiológicas e o desempenho físico, com riscos para a saúde. Esses efeitos podem ocorrer mesmo que ela seja moderada agravando-se à medida em que ela se acentua.
A desidratação acima de 2 a 3% de perda do peso corporal pode afetar a performance aeróbia e o desempenho mental/cognitivo principalmente em ambientes quentes. Em torno de 4 a 6% de perda de peso corporal pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.
A média recomendada é de 400 a 800ml de água por hora (recomendação “extrapolada” da maratona).
A desidratação acima de 2 a 3% de perda do peso corporal pode afetar a performance aeróbia e o desempenho mental/cognitivo principalmente em ambientes quentes. Em torno de 4 a 6% de perda de peso corporal pode ocorrer fadiga térmica; a partir de 6% existe risco de choque térmico, coma e morte.
A média recomendada é de 400 a 800ml de água por hora (recomendação “extrapolada” da maratona).
Como pode ser feita a individualização da hidratação:
• Antes de sair para o treino beba de 200 a 500 ml de água
• Leve uma garrafa com água (um litro) no barco
• Se pese antes de começar o treino e anote o peso
• Se pese imediatamente após o treino e anote o peso
• Anote por quanto tempo treinou e o quanto bebeu de líquido
O ideal é que o atleta não ganhe mais que 1% do peso e não perca mais do 1 % do peso corporal, sinal que conseguiu repor as perdas do suor com a ingestão de líquidos durante o treino.
Como exemplo:
Um atleta de 70kg, após um treino de uma hora só pode perder até 700g de peso corporal (perda de peso maior é considerada desidratação).
Qual o suplemento a utilizar, quantidade/dose e em qual momento deve ser usado depende da fase do treino, duração, intensidade e objetivos a serem alcançados:
• Suplementação de carboidratos durante treino acima de uma hora: gel, jujuba e bebida esportiva. Utilizar 30 a 60g de carboidratos por hora.
• Whey protein/ proteína da soja, da ervilha ou do arroz: para aumento da massa muscular, diminuir o catabolismo proteico, acelerar a recuperação muscular.
• Para recuperação (suplementos proteicos associados a carboidratos)
• Suplementos prontos (R4, Endurox, Accelerade, Recovery...), Whey protein + dextrose, entre outras combinações.
BCAA:
Para evitar o catabolismo proteico e retardar a fadiga, melhora a sensação de dor e acelera a recuperação muscular.
Beta-alanina:
Beta-alanina:
Ação tamponante, remove os íons H+/ diminui a acidez muscular e tem como objetivo atrasar a ocorrência da fadiga muscular.
Glutamina:
Glutamina:
Atua
na imunologia, alimenta as células intestinais, melhora a absorção
intestinal, regula a síntese e degradação proteica. Atua na manutenção
do equilíbrio ácido-base.
Creatina:
deve ser utilizada na fase de treino onde o objetivo é o ganho de massa muscular, aumento da força e potência, redução da acidez muscular e atenuando a fadiga. Bom para “tiros” ou “sprints” e aumento da massa muscular/ hipertrofia muscular.
Creatina:
deve ser utilizada na fase de treino onde o objetivo é o ganho de massa muscular, aumento da força e potência, redução da acidez muscular e atenuando a fadiga. Bom para “tiros” ou “sprints” e aumento da massa muscular/ hipertrofia muscular.
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