Princípio da adaptação
Teoria e prática. Aplicado ao remo ou a outros desportos.
Um principio também aplicado a todos os praticantes de algum tipo de atividade fisica com alguma exigencia, atendendo a uma fase existente de divulgaçao de vários desportos ou sub divisoes desportivas adaptadas à vida social.
Hoje em dia é normal a prática desportiva.
Assim, o princípio da adaptação do
organismo ao treino possui particularidades relacionadas com o
nível de estímulo a ele aplicado.
Durante a aplicação de estímulos de
treino sobre o organismo deparamo-nos com o conceito de síndrome de
adaptação geral o
qual possui fases relacionadas com os estímulos ou stresses. Os
stresses podem ser de ordem física, bioquímica e mental.
O síndrome de adaptação geral possui três fases distintas abaixo escalonadas.
1. Excitação ou choque
- a presente fase poderá provocar dores e por este motivo queda
momentânea no rendimento provocando um período de reação de alarme no
organismo.
2. Resistência ou adaptação - esta fase tende a provocar uma adaptação ao estímulo aplicado com elevação no rendimento.
3. Exaustão ou cansaço
- nesta fase o corpo não responde positivamente aos estímulos por já
estar adaptado, possivelmente haverá queda de rendimento nos casos de
treino excessivo. Há o risco de lesões temporárias ou permanentes.
Nos casos em que o estímulo seja muito fraco este não
produzirá adaptação satisfatória, e será classificado como estímulo
Débil.
Os estímulos Fortes são exatamente aqueles que
proporcionam as adaptações mais seguras, plenas e prolongadas. Busca-se
no treinamento consciente e organizado, na maior parte do tempo,
exatamente a manutenção desta forma de estímulo.
Os estímulos
Muito Fortes acarretam sensíveis danos ao organismo e podem seguramente
causar lesões, se não forem extremamente controlados por meio de testes
periódicos e avaliações generalizadas prévias relacionadas ao estado
biológico maturacional e também psicológico do indivíduo.
Estes conceitos trazem consigo um alerta e a base para que sejamos cautelosos no
momento da aplicação de sobrecargas no organismo durante os
treinos.
A busca incessante por combinações ideais de
alternância entre os estímulos Médios e Fortes, são a base para o
sucesso do treino.
Saber em qual momento elevar o estímulo e ou
reduzi-lo é a chave para as portas do alto rendimento.
Um
ciclo de treino de 3 a 4 anos consecutivos (lei dos quatro anos, aplicados aos chamados ciclos olimpicos),
faz-se necessário antes de arriscar estes níveis tão elevados de cargas
nos treinos.
Não devemos esquecer que grandes performances atléticas são
alcançadas após 8 a 12 anos de treinos intensivos e sistemáticos.
O indivíduo sob a visão orgânica e metabólica sempre busca um equilíbrio
para suas funções (homeostase), contudo, o corpo está sempre sujeito a
desequilíbrios, tanto aqueles provocados por fatores externos, como do
meio ambiente, quanto por fatores internos que geralmente são provocados
pelo córtex cerebral.
O treino é considerado um estímulo externo para o indivíduo, o
que provocará adaptações como à melhora do sistema circulatório, uma
maior força de resistência muscular e consequentemente uma
reestruturação do corpo.
O treino desportivo é a ciência de provocar adaptação no organismo
de uma pessoa para torná-la mais apta a realizar uma determinada
performance.
Acaba por se tornar uma cultura, transposta precisamente na actualidade para a actividade fisica que cada vez vemos mais em crescendo.
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