terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Princípio da adaptação - em relaçao ao esforço no exercicio

Princípio da adaptação


 
Teoria e prática. Aplicado ao remo ou a outros desportos.

Um principio também aplicado a todos os praticantes de algum tipo de atividade fisica com alguma exigencia, atendendo a uma fase existente de divulgaçao de vários desportos ou sub divisoes desportivas adaptadas à vida social.

Hoje em dia é normal a prática desportiva.
Assim, o princípio da adaptação do organismo ao treino possui particularidades relacionadas com o nível de estímulo a ele aplicado. 

Durante a aplicação de estímulos de treino sobre o organismo deparamo-nos com o conceito de síndrome de adaptação geral o qual possui fases relacionadas com os estímulos ou stresses. Os stresses podem ser de ordem física, bioquímica e mental. 


 O síndrome de adaptação geral possui três fases distintas abaixo escalonadas.

1. Excitação ou choque - a presente fase poderá provocar dores e por este motivo queda momentânea no rendimento provocando um período de reação de alarme no organismo. 

2. Resistência ou adaptação - esta fase tende a provocar uma adaptação ao estímulo aplicado com elevação no rendimento. 

3. Exaustão ou cansaço - nesta fase o corpo não responde positivamente aos estímulos por já estar adaptado, possivelmente haverá queda de rendimento nos casos de treino excessivo. Há o risco de lesões temporárias ou permanentes. 

Nos casos em que o estímulo seja muito fraco este não produzirá adaptação satisfatória, e será classificado como estímulo Débil. 

Os estímulos de baixa intensidade que apenas excitam o organismo e não produzem adaptações posteriores são classificados como Médios. 

Os estímulos Fortes são exatamente aqueles que proporcionam as adaptações mais seguras, plenas e prolongadas. Busca-se no treinamento consciente e organizado, na maior parte do tempo, exatamente a manutenção desta forma de estímulo. 

Os estímulos Muito Fortes acarretam sensíveis danos ao organismo e podem seguramente causar lesões, se não forem extremamente controlados por meio de testes periódicos e avaliações generalizadas prévias relacionadas ao estado biológico maturacional e também psicológico do indivíduo. 

Estes conceitos  trazem consigo um alerta e a base para que sejamos cautelosos no momento da aplicação de sobrecargas no organismo durante os treinos.

A busca incessante por combinações ideais de alternância entre os estímulos Médios e Fortes, são a base para o sucesso do treino. 

Saber em qual momento elevar o estímulo e ou reduzi-lo é a chave para as portas do alto rendimento. 

A utilização de estímulos Muito Fortes é necessária para a ultrapassagem das barreiras que surgem no decorrer dos treinos dos atletas de alto nível. Não devemos utilizar treinos nesta faixa de estímulo por mais de um ciclo (microciclo de choque) ou seja mais do que sete dias, e muito menos utiliza-lo com atletas ou praticantes novatos. 

Um ciclo de treino de 3 a 4 anos consecutivos (lei dos quatro anos, aplicados aos chamados ciclos olimpicos), faz-se necessário antes de arriscar estes níveis tão elevados de cargas nos treinos. 

Não devemos esquecer que grandes performances atléticas são alcançadas após 8 a 12 anos de treinos intensivos e sistemáticos. 

O indivíduo sob a visão orgânica e metabólica sempre busca um equilíbrio para suas funções (homeostase), contudo, o corpo está sempre sujeito a desequilíbrios, tanto aqueles provocados por fatores externos, como do meio ambiente, quanto por fatores internos que geralmente são provocados pelo córtex cerebral.

O treino é considerado um estímulo externo para o indivíduo, o que provocará adaptações como à melhora do sistema circulatório, uma maior força de resistência muscular e consequentemente uma reestruturação do corpo.

O treino desportivo é a ciência de provocar adaptação no organismo de uma pessoa para torná-la mais apta a realizar uma determinada performance.  

Acaba por se tornar uma cultura, transposta precisamente na actualidade para a actividade fisica que cada vez vemos mais em crescendo.


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