segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A gravidez da atleta na prática do remo

Saúde - Remo /Gravidez 


A realização de uma adequada actividade física, sem excessos, mas também sem excessivas limitações quando não existem motivos para tal, é benéfica para o desenvolvimento da gravidez. 

Actividade desportiva


A prática desportiva, desde que seja moderada e não exponha a mulher a perigos concretos, é muito benéfica durante a gravidez, tanto para manter uma boa condição física como pelas suas repercussões psicológicas. 


De facto, as mulheres que continuem a realizar uma actividade física moderada sentem-se melhor, menos cansadas na sua vida quotidiana e, para além disso, sentem menos dificuldades para recuperarem a sua silhueta após o parto.

Todavia, a mulher deve adequar o nível de esforço necessário em cada caso específico à sua condição física anterior e às limitações ocorridas ao longo da gravidez, para que nunca atinja um estado de grande cansaço ou fadiga.


Existem algumas modalidades, como a natação, as caminhadas, o golfe, ou a dança, que são especialmente benéficas ao longo da gravidez, pois estimulam a circulação e previnem os problemas osteomusculares próprios desta época. 

Deve-se referir que, como as alterações físicas consequentes da gravidez implicam limitações que convém respeitar, a participação em competições não é recomendável. 



Existem outras modalidades não muito recomendáveis, sobretudo após o primeiro trimestre, já que exigem esforços físicos muito intensos ou implicam riscos de golpes ou quedas, como é o caso do montanhismo, das caminhadas de longa distância, do jogging, da aeróbica, do body building, do ciclismo, do esqui, do ténis, da pesca submarina, do remo, da equitação, dos desportos de combate, da patinagem, dos saltos (de altura, de trampolim, etc.), do basquetebol, do voleibol e dos desportos com bola ou de contacto em geral. 



Assim e concretamente no caso do remo e segundo a ARA (Amateur Rowing Association, mais conhecida como British Rowing, para o caso de uma atleta remadora que se encontre na sua época desportiva o conselho é continuar com o exercicio que até entao foi bem tolerado, reduzindo contudo a sua intensidade e duraçao de forma a que a prática siga confortavel.

O exercicio deve ser interrompido quando se sinta desconforto ou dor. Timoneiras e remadoras peso ligeiro nao devem fazer treino de pesos durante a gravidez. 


O movimento e a prática do remo nao predispoe à interrupçao involuntária da gravidez (aborto) durante o 1º trimestre de gestaçao. 

Algumas remadoras, em particular as peso ligeiro deixam de ter o seu periodo durante o periodo de treino mais arduo. Podem ficar gravidas e nao o saberem.


Após 12 semanas o útero sai da protecçao da pélvis e torna-se vulnerável ao trauma. Ë possivel no remo, haver o pequeno risco de num treino de agua, o enforcar do remo produzir 1 pancada na barriga (útero) da remadora. Nao existem relatórios ou casos conhecidos em que isto haja passado que tenha resultado na lesao/perda de gravidez ou causado algum dano na remadora grávida.



Ainda a ter em conta um cuidado adicional com o esforço efectuado durante o treino (em pesos especialmente) com as dores nas costas, parte também muito exposta e forçada durante o periodo de gravidez da remadora.


Em conclusao e em termos gerais, as únicas restrições serão as proporcionadas pela condição física de cada mulher e pelo seu grau de resistência, pois as alterações por que passa o organismo costumam provocar um certo grau de cansaço e fadiga ou até determinadas limitações que devem ser respeitadas.





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