segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Antes de Mendes/Fraga, tivemos Antunes/Mascarenhas

2 x Antunes/Mascarenhas

A dupla de sucesso internacional do remo português, Mendes/Fraga nao foi o 1º caso de sucesso internacional numa equipa de 2x.

Anos antes tivemos um 2x campeao do mundo junior, em 1999, uma tripulação de double-skull masculino, Artur Antunes e Bruno Mascarenhas, conquista o seu primeiro título Mundial, no Campeonato do Mundo de Juniores em Plovdiv, Bulgária.
Contudo, na altura, nao houve uma continuidade nesta dupla, como houve no caso de Nuno Mendes e Pedro Fraga.


Em 2000, entrevista a Artur Antunes (retirado de http://www.caminha2000.com/jornal/n1/Desporto.html:

CAMPEÃO DO MUNDO E FUTURO MÉDICO
Artur Antunes, um campeão real, em imagem virtual

Pode-se afirmar com toda a propriedade, que um jovem de 19 anos, possuidor de um título desportivo mundial e com acesso garantido na faculdade desejada, já realizou dois sonhos da sua vida, de fazer inveja a muitos outros colegas atletas ou estudantes.

Falamos de ARTUR ANTUNES, remador doSporting Club Caminhense, uma promessa confirmada do remo mundial, através da medalha de ouro conquistada no ano passado, noscampeonatos do mundo júnior da Bulgária, em double-scull, e que alia esta façanha a uma outra não menos relevante no campo universitário, expressa na sua recente admissão na faculdade de medicina do Porto.

Se o seu palmarés como atleta (14 títulos nacionais), o define no panorama interno como o expoente da nova geração de remadores de quem o seu clube e a selecção nacional muito esperam, alia ainda a virtude no campo intelectual, de ser possuidor de excelentes qualidades de estudante, como o comprovam os 15 valores obtidos na nota final do 12º ano, apesar de ter perdido as aulas do 3º período, enquanto esteve concentrado na Polónia e Alemanha, tentando o apuramento para as olimpíadas de Sydney.

Estes dois valores conjugados, valeram-lhe o acesso universitário -já possuía o estatuto de alta competição, o que muito facilitou, aquando da repescagem dos lugares de ingresso no ensino superior-, embora nem tudo tenham sido rosas, num país que ainda coloca dificuldades burocráticas ou reservas, a quem nunca deveria regatear apoio, de acordo, aliás, com legislação específica existente, a que dificilmente é dado cumprimento.

É este atleta caminhense -um tio-avô foi remador-, com raízes familiares em Cristelo e Moledo, uma infância passada na África do Sul, quando seus pais emigraram, e um regresso aos 11 anos, para abraçar a modalidade mãe do município, ainda juvenil, três anos depois.

De aí para cá, foi uma sucessão de títulos, a partir do momento em que começou a competir, no decorrer de uns testes organizados pela Associação de Remo do distrito, em 2-, na companhia de Nuno Pinto, sendo treinador João Santos. Embora não tenha ganho essa aferição, nesse mesmo ano (96), venceu o 4- Juv em Fundo e o 8 em Velocidade, arrebatando mais três títulos na época seguinte (1X Fundo e Velocidade, e Ergómetro). Já como júnior, em 98, conquista o 8 em Fundo e Velocidade, e o 2+ V., além de uma medalha de ouro, em shell/8, na regata internacional de Ghent/Bélgica. Mantendo este ritmo vencedor, classifica-se em primeiro lugar em 1X e no Nacional de Ergómetro em 99, além da já citada medalha de ouro em Plovdiv. Aumentando a "cadência", obtém quatro vitórias na época finda (1XPL; 8 PL; 8 e Ergómetro).

Daqui para a frente como será ?

Não temos grandes dúvidas quanto ao seu espírito ganhador, aliado a uma humildade digna de registo -apanágio de verdadeiro campeão- conduta desportiva exemplar e irrepreensível rigor técnico.

Foi com um atleta desta têmpera que conversámos:- Sobre a sua vida desportiva, o seu dia-a-dia, projectos a médio prazo.
CAMINH@2000- Foi o remo a modalidade que sempre pensaste abraçar?

Artur A.- Não, sinceramente não. Sempre gostei de experimentar muitos desportos, tais como natação, ténis, futebol, cricket, mas o remo foi a única que me conseguiu cativar, quando a experimentei, com um amigo.

CAMIN@2000- Quando ainda juvenil, tinhas algum ídolo da modalidade? 
Artur A.-Sim, em 95/96, quando comecei a remar, havia no clube os pré-olímpicos (Virgílio Barbosa e Rui Covinha) e os olímpicos de Atlanta (João Pedro Fernandes e Henrique Baixinho).

CAMINH@2000- Os teus pais e a tua família sempre te apoiaram no remo? 
Artur A.- Sim, sempre me apoiaram...
CAMINH@2000-... e foi decisivo esse apoio?

Artur A.- Julgo que sim, porque logo que nos inciamos no remo, aquilo dói um bocado, especialmente nas mãos, com as bolhas que se formam, e, claro, como também não estamos habituados a tanto esforço, esse apoio da família ajuda a superar esse período e, depois, tudo passa...

CAMINH@2000- ...mas é complicado chegar tarde a casa para jantar.. 
Artur A.- ...tudo se resolve, embora reconheça que é um pouco "chato" chegar muitas vezes tarde a casa e ter de comer sozinho.

CAMINH@2000- Como consegues conciliar os estudos -és um bom aluno e foste homenageado na Secundária de Caminha como estudante e campeão do mundo- com o remo?
Artur A.- Julgo que sempre tive alguma facilidade na escola, tentando aproveitar todo o tempo livre para estudar um bocadinho, aliado ao facto de ser muito metódico.

CAMINH@2000- E como usufruis do teu (pouco) tempo livre? 
Artur A.- Gosto de ver televisão, cinema, sair com os meus amigos, passear -de bicicleta, nem por isso-, viajar, que é uma coisa que adoro.

CAMINH@2000- Achas que é compensador tanto sacrifício e que te rouba os teus momentos de ócio? 
Artur A.- Acho que vale a pena todo o tempo de esforço, por uns pequenos minutinhos de alegria, ao fim de uma prova..

CAMINH@2000- ...como foi o caso da medalha de ouro em 99. Esse sucesso, foi um bom exemplo para os jovens seguirem o teu percurso? 
Artur A.- (sorriso franco...) Exemplo?! Pode ser que sim e isso pode significar que um atleta como eu, que não sou nada de excepcional em termos físicos, com algum método e algo mais, consegue chegar ao mais alto.

CAMINH@2000- Porque razão muitos atletas não se empenham devidamente no treino? Será porque o nível do remo nacional ainda é fraco ou pretendem vir a ser remunerados? 
Artur A.- Quanto à questão da remuneração, admito que haveria remadores mais empenhados nos treinos se houvesse dinheiro em jogo..

CAMINH@2000- ...o que seria o teu caso?
Artur A.- ...não, apenas acho que os que estamos na alta competição deveríamos ser remunerados. Não é só o apoio que a Federação prestou, mas já é altura de começar a pensar no atleta não como simples amador, mas como profissional, ou semi-profissional neste caso, porque se perde muito tempo. Quanto àqueles que não se empenham muito nos treinos devido ao fraco nível do remo em Portugal, acontece que há alguns que têm alguma facilidade em remar e ganhar aos que se esforçam. Isso já depende de cada um.

CAMINH@2000- Até que ponto é que tanta oferta de lazer que é proporcionada aos jovens -como acontece em Caminha- poderá ser perniciosa para o desporto?
Artur A.- Talvez não, tudo isso...a rua Direita, as saídas à noite, a praia, é necessário para desanuviar, mas há aqueles que entram para o remo e, dali a pouco tempo saem porque querem andar na vida da noite e fumar, coisas nada boas.

CAMINH@2000- Qual seria a melhor forma de captar os jovens nas escolas?
Artur A.- Devia haver muito maior colaboração entre as duas partes. E uma das medidas a tomar, seria os técnicos e atletas ex-olímpicos irem às escolas falar com alunos, tentando cativá-los para o remo, vendo-o não de uma forma negativa -como eu acho que há pessoas que o vêem-, um sítio de sofrimento físico atroz, e outras coisas assim. Outra hipótese seria levar alguns ergómetros, realizando workshops e criando entusiasmo.

CAMINH@2000- Até que ponto é que a tua medalha de ouro e a do Bruno beneficiaram o remo? Ou será que os poderes instituídos já esqueceram esse feito?
Artur A.- Talvez. A medalha foi muito importante e ajudou um pouco o remo, mas só daqui a algum tempo é que se verão os resultados, porque ainda se pode dizer que estamos no rescaldo da medalha.

CAMINH@2000- O próprio clube beneficiou com a tua medalha?
Artur A.- Sim, não só em termos de prestígio, como foi possível comprar uma frota com apoio do Estado.

CAMINH@2000- Centremo-nos agora na época finda. O título nacional de 1XPL foi bem difícil de conquistar...
Artur A.- Na verdade foi bem difícil. Tinha acabado de chegar de um estágio realizado duas semanas antes dos nacionais e, na semana seguinte, apenas treinei no 8 ligeiro e pesado. Assim, só tive cinco dias para treinar no skiff e, apesar de estar bem fisicamente, há que ver que este barco é muito técnico e requer bastante trabalho. Por isso, senti bastante dificuldade até aos 1 000 metros, perdendo cinco barcos relativamente ao Luís Teixeira e ao Nuno, atendendo ainda ao facto de o rio estar um bocado mexido, e como o meu nível técnico não era o melhor, ressentiu-se logo no andamento. Mas como a partir daí o rio melhorou, consegui ultrapassar as dificuldades, obtendo uma vitória muito suada.

CAMINH@2000- ..e depois veio a vitória no oito...
Artur A.- ...sim, já na época anterior tinha integrado essa tripulação, encontrando-me muito bem preparado e até acabei por vencer o campeonato do mundo júnior. Este ano, conseguimos ganhar e toda a gente sabe o impacto que a vitória no oito representa.

CAMINH@2000- Pensas no lugar de voga do oito, no futuro?
Artur A.- Eu não ambiciono o lugar de voga em nenhum barco. Julgo que qualquer posição é importante. Por acaso, este ano, sentia-me bastante bem atrás do Rui Viana -excelente a marcar o ritmo-, e numa equipa, não é uma pessoa a voga que vai modificá-la totalmente, o que é necessário é muito trabalho conjunto.

CAMINH@2000- Preferes remar com remos parelhos ou de ponta?
Artur A.- Gosto dos dois, embora me incline mais pelos parelhos porque a força é aplicada de maneira igual e, esta é a minha ideia do remo: chegar à frente e abrir e não estar a cair para um lado ou para o outro. Quanto ao remo de ponta, embora tivesse começado a remar para a voga, mudei depois para a proa, e nunca mais me consegui adaptar a voga. Por esse lado, não consigo fazer nada.

CAMINH@2000- Quais os teus objectivos para esta época, a nível de clube?
Artur A.- Antes de tudo está o curso. Quanto à competição, já comecei a treinar em skiff, a fim de apostar no 1X ligeiro, no Nacional de Ergómetro, e no 4 e 8 sénior, caso seja essa a aposta do clube em mim para esses barcos.

CAMINH@2000- Já despontam novos valores no Caminhense?
Artur A.- O que eu acho é que este ano e no seguinte, haverá uma grande quebra na passagem de júniores para séniores. Não há aqueles júniores muito fortes que passam logo para séniores. Mas, por outro lado, tem havido um bom trabalho de base, com muitos iniciados, infantis e juvenis.

CAMINH@- Falemos agora um pouco da selecção. Ficaste desiludido com o não apuramento para Sydney?
Artur A.- Em certa medida sim. Houve várias adversidades, começando pela não classificação directa em 99. Tínhamos falado em começar a trabalhar logo a partir de Setembro, o quer não veio a suceder, porque só começámos a utilizar os barcos quatro meses antes, a partir dos estágios de Duisburg, Polónia e Munique, o que é manifestamente pouco tempo, embora tivesse havido um esforço, com estágios mensais de 7/10 dias. Creio que essa falta de tempo de trabalho foi decisiva. Além do mais, já estava preparado um grupo base de trabalho, e estavam sempre a pedir mais testes de selecção, mais provas de ergómetro e o que deveriam ter feito era deixar trabalhar esse grupo de trabalho ao longo do ano, e não apenas naquelas alturas específicas das provas internacionais.

CAMINH@2000- O que representou para ti remar no 4- da selecção nacional, com o Mina?
Artur A.- Falando sinceramente, foi uma boa experiência. O Mina possui bastante traquejo internacional, gosto bastante dele como pessoa, é excelente e julgo que se pode aplicar bem o termo "bombo da festa", porque ele consegue manter sempre a alegria no grupo quando tudo está mal e lá está ele a dizer algo que a todos anima. Enfim, acho que é um bom exemplo a seguir para continuar a trabalhar.

CAMINH@2000- Não foi possível conseguires o apuramento para Sydney. O que representou para ti ver a final de 4-PL na tv?
Artur A.- Foi bastante estranho ver todos aqueles atletas a remar nessa prova e sabendo que talvez pudesse lá estar, se tivesse tido mais algum tempo para treinar.A diferença destes jogos para os de Atlanta que também vi pela tv, era que, agora, conhecia toda a gente que participou naquela final. Alguns pessoalmente, outros de vista, outros por ter remado contra eles, para além do facto de o nosso barco não estar assim tão longe deles. Isto foi o que me "tocou" mais um bocado, ao ver aquela final. E acho que a França foi um justo vencedor.

CAMINH@2000- O que vai representar para ti a selecção, no próximo ano?
 
Artur A.- Como há eleições para a Federação, julgo que o grupo só vai começar a trabalhar a partir de Janeiro. Há que ver quem vai para presidente da FPR, e para treinador. No entanto, espero fazer parte do lote dos convocados para a selecção, só que vou estar mais limitado com o curso de medicina e não poderei perder tanto tempo em estágios como aconteceu este ano.

CAMINH@2000- Já que falas da entrada na universidade, consideras que isso foi a maior compensação extra-desportiva que o remo te poderia ter dado?
Artur A.- Não sei. Tive muitas dificuldades para entrar, depois de me terem dito que seria fácil. Houve alturas de algum desespero, perante a incerteza. Mas se isto foi uma recompensa, também trabalhei para isso, tirando as melhores notas possíveis apesar do tempo de aulas que perdi, enquanto remava...

CAMINH@2000- ... mas houve apoios que compensassem esse tempo de estudo perdido?
Artur A.- Durante os estágios não tive apoios, pelo que me desenrasquei como pude, estudando nos tempos livres e quando o cansaço físico e psicológico não o impediam. Apenas quando regressava a Caminha tinha uma explicadora de matemática paga pela Federação.

CAMINH@2000- Qual será a tua opção futura: continuar como ligeiro ou passar a pesado?
Artur A.- Já está tomada. Vou manter-me como ligeiro e já estou a treinar para isso, apesar das dificuldades que tal comporta. É certo que se fosse peso pesado, os meus testes ergométricos seriam muito melhores, mas a nível internacional, rendo muito mais como ligeiro.

CAMINH@- Não nos enganaremos se dissermos que já está no teu horizonte Atenas 2004..
Artur A.- Sim, e seria conveniente que se começasse de imediato a preparar um grupo muito amplo, porque segundo tenho apreciado, ao fim do segundo ano já não existe projecto olímpico nenhum. Assim, há que cativar as pessoas e manter o grupo de princípio ao fim, isto é, ter uma visão a longo prazo. Nos três primeiros anos, realizar estágios que não colidam com os estudos, e, no último -se se conseguir o apuramento- aí, sim, aumentar os estágios nem que isso signifique perder o ano académico. Uma presença olímpica vale bem esse percalço.

CAMINH@2000- Gostavamos de terminar colocando-te perante uma situação que, seguramente, já te sucedeu, e que é a seguinte: - Vais na rua, e alguém se te dirige e exclama : "Olha o Artur, campeão do mundo!". O que sentiste nessa ocasião?
Artur A.- Ah! (ri-se) Às vezes até me sinto um pouco envergonhado -não diria bem isso-, ou talvez estranho por estar a ser tão observado. Em Caminha, isso acontecia, mas agora nem tanto. Fora daqui não, a maioria das pessoas nem sequer sabe o que é remo...
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Mais tarde em 2004, depois de alguma polémica nessa época no Caminhense:

Chegou-nos a seguinte informação (retirado de : http://remopt.blogspot.fr/2004_04_01_archive.html)

"Artur Antunes anunciou a sua retirada enquanto praticante
Agora pergunto?Que esforço foi feito para gerir o exito alcançado por dois 
jovens promissores. Do Bruno pouco se sabe pois nunca ninguém explicou com todos os pontos nos iiis o que realmente se passou. O Artur ,quanto a 
mim, terá visto que realmente o Bruno teria razão e não seria aqui o local 
ideal para alcançar os seus propósitos. As esperanças foram se desvanecendo 
fruto de um processo pouco "lucido"que começou por desmembrar a equipa 
campeã do mundo. O mais louco dos adeptos sabe que em equipa que 
ganha..............mas ........... . Não estamos preparados para campeões".

Do Bruno Mascarenhas, a sêquencia foi (retirado de : http://www.jn.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=456793) :

Bruno Mascarenhas foi o primeiro português a conquistar uma medalha de bronze olímpica no remo...com a camisola da Itália. A proeza aconteceu ontem, na pista de Schinias, onde o quarteto transalpino de shell ligeiro de que fez parte terminou em terceiro a regata final ganha pela Dinamarca.
O remador nascido em Lisboa há 23 anos cumpriu assim mais um objectivo importante, depois de ter optado definitivamente por defender as cores italianas, na sequência do desinteresse manifestado pelos responsáveis da Federação Portuguesa de Remo, mesmo depois de Bruno ter ganho para Portugal, em 1999, juntamente com Artur Antunes, a prova de double-scull júnior no Mundial da Bulgária.
Ontem, o medalhado português, que vive em Roma desde os nove anos e adquiriu o passaporte italiano e todos os direitos para ser atleta do país mediterrânico em 2002, deu mais uma bofetada de luva branca nas águas olímpicas de Atenas2004, onde o remo português não teve entrada.
Fica-nos a consolação de Bruno não ter-se esquecido na hora da subida ao pódio de imaginar que a bandeira portuguesa também lá estava, a flutuar no mastro da glória, como fez questão de prometer ao JN, nas vésperas da prova.
Bruno Mascarenhas, que continua a sentir-se mais português do que italiano atingiu o ponto mais alto da carreira desportiva, uma rota que poderia ter um sabor genuinamente lusitano se a hierarquia do remo português, na altura certa, não tivesse naufragado...

Sobre o Bruno:

Medal record
Competitor for  Italy
Men's Rowing
Olympic Games
BronzeAthens 2004LM4-
Rowing World Championships
Silver2002 SevilleLM4-
Bronze2003 MilanLM4-
Bronze2005 GifuLM4-
Bronze2007 MunichLM4-
Gold2009 PoznańLM8+
Bronze2010 KarapiroLM8+
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Nao quero retirar nenhuma conclusao sobre o caso destes 2 remadores, apenas divulgar mais um momento do remo português. 
Que queremos todos que seja de sucesso e que por vezes nao  consegue ser, que requer muito esforço e dedicaçao.

Boas remadas

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